O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu um ofício pedindo que a Corregedoria Geral de Justiça de Mato Grosso preste informações sobre o desfile de crianças que aconteceu no Shopping Pantanal, na noite de terça-feira (21). O evento, intitulado Adoção na Passarela, reuniu 20 menores de idade aptos a serem adotados. O caso dividiu opiniões e ganhou repercussão na mídia local e, até mesmo, na esfera nacional.
No pedido, o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, estipula o prazo de 15 dias para que a Corregedoria do Estado execute as providências necessárias e reencaminhe as respostas ao CNJ.
É necessário ressaltar que o evento foi autorizado pela juíza Gleise Bispo Santos, da Primeira Vara Especializada da Infância e Juventude, e teve, também, apoio da Comissão de Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional de Mato Grosso.
“Ao instaurar o procedimento, o ministro Humberto Martins considerou a competência da Corregedoria Nacional de Justiça para receber e denúncias de qualquer interessado relativas aos magistrados e tribunais e aos serviços judiciários auxiliares (artigo 8º, I, do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça)”, informa a CNJ.
As críticas
Na mídia local, o caso tem sido um dos mais comentados desta semana, dividindo muitas opiniões. Nacionalmente, políticos, artistas e produtores de conteúdo de renome se manifestaram sobre o assunto – que ganhou espaço, até mesmo, em periódicos de grande circulação no país.
Dentre os tópicos abordados nas discussões estão a legalidade do desfile, acompanhada da moralidade e a visibilidade da causa.
O evento
Contando com a participação de uma criança de sete anos e 19 adolescentes maiores de 12 anos, o evento faz parte da Semana da Adoção, que teve uma programação com diversas atividades além do desfile. O Adoção na Passarela foi realizado pela segunda vez, oportunizando, novamente, que adolescentes enquadrados no que se chama “adoção tardia” pudessem ser visibilizados.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em conjunto com a Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) – realizadoras do evento – vieram a público se manifestar sobre diversas declarações feitas na mídia, que criticaram negativamente o encontro.
Mais informações sobre o caso podem ser conferidas nas publicações abaixo:
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