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Terça-feira, 15 de Maio de 2018, 08h:39

A importância do mapa de competências profissionais

A sociedade exponencial tem por característica viver e trabalhar em rede, exigindo velocidade

ELISANGELA FARIAS

Arquivo Pessoal

Elisangela Farias de Oliveira

 

Mapear conhecimentos, habilidades e atitudes no mundo corporativo é preciso, com foco no negócio e consequentemente em resultado numa sociedade exponencial gerada pela dinâmica da era digital. Isso se faz necessário e dá subsídio à construção de trilha de aperfeiçoamento profissional mais eficaz.

 

No contexto atual delinear perfil mais ágil na descrição de competências gerais requer considerar um novo conceito e modelo mental de profissional diferenciado e ligado à criatividade, conectividade e para o coletivo, onde o compartilhamento do saber se torna universal e numa difusão muito mais rápida, sendo indicadores relevantes e positivos para o mundo corporativo competitivo “quanto mais se doa, mais se recebe".

 

A sociedade exponencial tem por característica viver e trabalhar em rede, exigindo velocidade, upgrade imediato de nosso modelo mental. O ritmo linear e gradativo acaba não existindo, as habilidades e atitudes por sua vez passam a ser mais desafiadoras e o conhecimento amplia sua dimensão transfigurando num conjunto. Isso não quer dizer que o perfil profissional deixa de ser especialista em determinada área, mas cabe ao mesmo ter habilidades transversais a sua linha de formação, ou seja, “múltiplas competências”.

 

Todos esses aspectos da sociedade exponencial estimula as corporações a mudarem sua forma de contratação e a indagarem: Qual o perfil profissional que precisam ter como colaboradores nos tempos atuais? Quais as competências profissionais que esses colaboradores deveriam e devem ter? Quais são as tendências de competências e habilidades futuras?

 

Nesse sentido, o mapa de competência tem sua importância no mundo corporativo e principalmente na sociedade exponencial, pois permite dimensionamento do nível e padrão de desempenho do perfil do colaborador, voltado não somente às suas responsabilidades funcionais “tarefas a serem desenvolvidas no campo restrito”, mas no potencial de suas habilidades e atitudes “know fazer” e “know como” com foco na qualidade, solução e transcendência do conhecimento seja por meio de conectividade em rede ou não.

 

*ELISANGELA FARIAS é especialista Metodológica em Currículo por competência e Aprendizagem Ativa das modalidades de Educação Superior e corporativa.