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Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 08h:56

Garimpeiro morre ao reagir a abordagem do Bope

DA REDAÇÃO

Um garimpeiro, ainda não identificado, morreu durante um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), durante a “Operação Trype”, desencadeada na manhã de segunda-feira (7) entre a Polícia Federal e as forças de segurança estadual, na cidade de Aripuanã (1.200 km de Cuiabá).

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), o garimpeiro foi atingido com dois tiros na região do tórax.

De acordo com as informações, os policiais do Bope foram os primeiros a entrarem na área do garimpo, atendendo ao cumprimento de uma ordem judicial que determina intervenção na área de garimpo ilegal, localizado na Serra de Santo Expedito, a 13 km da cidade de Aripuanã. 

Ao fazer a segurança do local antes da entrada das demais equipes da Polícia Federal, Sistema Penitenciário, Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros, Grupo de Operações Especiais (GOE) da PJC, Politec, Polícia Militar, Força Tática, Rotam e os fiscais do Ibama e da Sema, os policiais do Bope observaram que haviam vários barracos alguns vazios e outros ocupados por garimpeiros.

Eles orientaram que os garimpeiros saíssem do local e fossem para um local de triagem para fazer a varredura. Neste momento, em um dos barracos, um garimpeiro de nome não identificado, disparou tiros contra os policiais do Bope. Em razão disso, um dos policiais revidou a agressão e acertou dois tiros no garimpeiro.

A pessoa foi socorrida e levada para o Hospital Municipal Santo Antônio, já morto.

No barraco dele foram encontradas duas espingardas cartucheiras, uma de cano longo e outra de cano curto, de calibre não identificado. Além disso, havia invólucros de pólvora, chumbo, pote com espoleta, cartuchos intactos e outros deflagrados, além de dois invólucros de quantidade não especificada de substância semelhante a ouro.

Garimpo ilegal

O garimpo ilegal está em funcionamento desde outubro de 2018 e atualmente estima-se uma população flutuante entre mil a 1,5 mil pessoas. No local há pessoas armadas e isso tem contribuído para homicídios no local. Além disso, há outros crimes cometidos no local como: ambientais, contra o patrimônio e tráfico ilícito de drogas.