"A Fiesp vê com espanto as ameaças de países participantes do tratado comercial União Europeia-Mercosul, anunciado há menos de 60 dias, de recuarem no que foi acordado. Afinal, todos os pontos pactuados foram exaustivamente debatidos ao longo de 20 anos de negociações e são de amplo conhecimento de todos os envolvidos", diz a nota da Fiesp, assinada pelo presidente da instituição, Paulo Skaf.
Além das ameaças de França e Irlanda, a Finlândia, que hoje detém a presidência rotativa da UE, pediu que o bloco estude a possibilidade de proibir a compra de carne bovina do Brasil também por causa dos incêndios que atingem a Amazônia.
"É preocupante que integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm qualquer relação com o que foi negociado para fazer política interna e tentar atacar a imagem do Brasil. O Brasil participa de todos grandes acordos globais sobre clima e meio ambiente em vigor e os cumpre", continua a nota. A Fiesp diz ainda que o País não pode "permitir que agentes externos, com seus próprios interesses políticos e comerciais, prejudiquem os nossos empregos e o Brasil como um todo."
(Com Agência Estado)
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