Mato Grosso é líder disparado no ranking de focos de queimada no país. De acordo com levantamento feito pelo Centro de Pesquisa do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), há 8.776 focos de incêndio ativos no Estado.
O segundo colocado, Estado de Roraima, tem quase a metade dos focos de calor, com 4.606 registros de queimadas. Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 31 de julho de 2019.
Sem chuvas há 96 dias, a umidade do ar está em 33%. A ideal é que esteja em, no mínimo, 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) A última chuva na Capital foi registrada no dia 9 de maio e não há previsão de chuvas para os próximos 15 dias.
Em Mato Grosso houve um acréscimo de aproximadamente 41,57% dos focos de calor do ano de 2019, em comparação no mesmo período de 2018. O dado alarmante é que a degradação do meio ambiente atinge, em grande parte (92,48%), propriedades privadas.
As chamas nas unidades de conservação, terras indígenas e projetos de assentamento, correspondem a pouco mais de 7% dos locais em risco.
A Amazônia Legal e o Brasil, também apresentaram um acréscimo de aproximadamente 41,77% e 27,91% respectivamente, considerando o mesmo período.
Em relação à média dos últimos 10 anos no mesmo período, verificou-se um acréscimo de aproximadamente 32,33% ao nível estadual, um acréscimo de 38,23% na região da Amazônia Legal e um acréscimo de 19,13% ao nível nacional.
Na Amazônia encontra-se a maioria dos focos de calor com 5329 focos correspondente a 62.37%, seguida pelo Cerrado com 3075 focos 35.99% e o Pantanal com 139 focos de calor 1,62%.
O tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, Frank Marcelino da Costa, é especialista em incêndio florestal e afirmou que a população precisa se conscientizar os malefícios das queimadas.
A pena para quem promove queimadas pode chegar de 1 a 4 anos de detenção, mais multa.
Veja o vídeo com as orientações do militar:
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