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Cidades Sábado, 22 de Junho de 2019, 08:00 - A | A

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Sábado, 22 de Junho de 2019, 08h:00 - A | A

ENEM/BALANÇO/MT

Instituições de ensino particulares sobrepõem as públicas no ENEM em MT

REDAÇÃO

A experiência de ensino em Mato Grosso apresenta abismos entre a educação pública e a privada, como aponta um balanço do jornal Folha de S. Paulo publicado na terça-feira (18). O estudo se baseia nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) do ano de 2018, com dados divulgados inicialmente pelo Ministério da Educação. O levantamento mostra que, considerando as provas objetivas do exame no Estado, as instituições privadas lideram as primeiras 21 posições do ranking.

Reprodução

Educação, ensino médio, estudo, escola, sala de aula

 Imagem ilustrativa

A avaliação dos dados pode ser interpretada em três camadas. Isto se deve as longas distâncias no ranking que separam as categorias de ensino particular, público federal e público (estadual e municipal). Uma demonstração disso é que, além do fato de as instituições de ensino particulares serem as 21 primeiras colocadas e um centro educacional público federal só surgir na posição 22 da tabela, a primeira escola estadual só aparece na 56º colocação.

Mercado de trabalho

Uma boa colocação no ranking é importante para aqueles que desejam entrar em Universidades Federais do País, uma vez que o histórico de se estudar nestas instituições de ensino pode aumentar as chances de adesão do mercado de trabalho.

Divulga??o

Sine municipal - carteira de trabalho

 Imagem ilustrativa

Para citar um dos malefícios desses vales que separam a educação em Mato Grosso, basta apontar os dados sobre desemprego no Brasil, atualizados pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira (19). No balanço nacional, o número de desempregados é de 13,4 milhões somente no primeiro trimestre de 2019. Desses, 635 mil são considerados de difícil recolocação no mercado de trabalho por conta da falta de qualificação, como apontou o economista Cosmo Donato ao Estadão.

Nesse sentido, os dados sobre educação divulgados no balanço não tratam somente sobre os casos pontuais de qual instituição é a melhor colocada no exame. Essas informações são, sobretudo, indicadores sobre quais mato-grossenses conseguiriam aumentar suas chances de se destacarem no mercado de trabalho e como isso poderia impactar, inclusive, a economia nacional.

A pesquisa

A tabulação da Folha de S. Paulo resultou na listagem de mais de 11 mil escolas por todo o País. O balanço considera somente os resultados de estudantes que não zeraram nenhuma das provas, objetivas ou redação. Os alunos da educação especial do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) não foram computados na pesquisa. O ranking completo pode ser conferido aqui.

Educação em Mato Grosso

Muito do que se discute no Estado sobre educação pública gira em torno de investimento orçamentário, professores apontam pela falta de recursos e o governo pela impossibilidade de se investir mais – argumento atualmente calcado no estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Diante dessa situação, em contrapartida aos servidores da educação - que cobram pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), cumprimento da lei que prevê o dobro do poder de compra e outras melhorias na carreira – o governo do Estado aponta que os docentes já contam com o terceiro melhor salário do Brasil (com piso de R$ 4.799,40).

Assim, as reinvindicações da greve mobilizadas pelos servidores da rede estadual continuam distantes de se concretizarem, como aponta o governador Mauro Mendes (DEM). Além do estouro da LRF, o chefe do Executivo estadual argumenta que “se eu der o aumento para os salários, quem vai pagar isto é o cidadão. Tudo o que o Governo faz, quem paga é o cidadão, através dos impostos. Se eu aumentar a despesa, terei que cobrar mais. Pergunto ao cidadão: vocês estão a fim de pagar impostos para que eu dê mais aumento de salário para os servidores no Estado de Mato Grosso? Alguma coisa mudou do início da greve até agora? Dissemos claramente que não demos o aumento porque é ilegal. Isto não mudou, não deixamos de estourar a LRF. Nossa condição financeira melhorou? Não! Então, o que eu posso fazer?”.

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