Durante uma reunião ampliada do Partido dos Trabalhadores, neste sábado (15), em Cuiabá, a presidente nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann, fez uma análise do cenário político e criticou a postura do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), em relação aos recentes episódios envolvendo o vazamento de conversas entre o atual ministro da Justiça Sergio Moro e o promotor Deltan Dalllagnol.
“Até hoje, este governo não disse a que veio. Não há pautas socioeconômicas viáveis. Em vez disso, o desmonte da CLT e da previdência social. Querem provar que o vazamento das conversas entre Moro e Dallagnol publicadas pelo The Intercept Brasil é ilegal, mas não levam em conta o conteúdo das mensagens”, disse a parlamentar.
“Está mais do que provada a trama para prender Lula e o impedir de disputar as eleições. Depois, toda a articulação para impedi-lo de conceder entrevistas que pudessem favorecer a eleição de Haddad, o que beneficiou Bolsonaro. O sustentáculo que tinham para se manter no poder era a Lava Jato. Agora, acabou!”, completou.
No último dia 11, a deputada federal, por Mato Grosso, Professora Rosa Neide (PT), também fez duras críticas ao ex-juiz e declarou que Moro deveria se afastar do cargo de ministro urgentemente.
“O mínimo que o ministro Moro deveria fazer era afastar-se do cargo para as devidas apurações. As informações deixam o Brasil na sarjeta no que tange à justiça”, disse a deputada em entrevista ao HNT/ Hipernotícias.
A petista acredita que a investigação da “Lava Jato” deve ser passada a limpo, pois segundo a parlamentar as conversas divulgadas mostram que o MP e o Moro trabalharam de forma política e como se fossem uma só instituição.
“Gravíssimas as revelações do Intercept, que não são negadas pelos acusados, demonstram claramente que o ex-presidente Lula é um preso político. Tem que anular o que foi feito, e investigar tendo a verdade como base. E a imparcialidade do processo?”, questiona.
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