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Sábado, 15 de Junho de 2019, 14h:52

Câmara convoca legisladores, TCE e MPE para retomar debate sobre VLT

FERNANDA ESCOUTO

A discussão envolvendo o futuro da principal promessa da Copa do Mundo de 2014, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na grande Cuiabá, está longe de ter um fim. Nesta quinta-feira (13), o presidente da Câmara Municipal Misael Galvão (PSB) convocou os vereadores para uma inspeção nos principais pontos da obra, que está paralisada desde 2014, bem como verificar in loco o estado dos vagões e trilhos que ainda não foram utilizados.

Alan Cosme/HiperNoticias

misael falvao

Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Misael Galvão

A intenção é de se inteirar sobre a situação do modal que está parado há muito tempo. Misael convidou também os vereadores de Várzea Grande, os deputados estaduais, federais e senadores bem como membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e Ministério Público Estadual (MPE-MT) para participarem da visita.

Para o presidente da Casa de Leis, é uma vergonha uma obra ter consumido mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e não ter sido concluída. “Vergonha! Só posso usar essa palavra para definir a situação de indefinição do VLT. A obra, que prometia revolucionar o transporte público, já consumiu R$ 1,066 bi dos cofres públicos e está parada desde dezembro de 2014”, enfatizou.

“A situação também não é diferente nos locais onde a obra avançou, e existe trilhos. Ferros enferrujados, postes, tubos e pré-moldados de concreto atrapalham a circulação de pedestres, que se arriscam em meio às instalações inacabadas. Corremos o risco de perder tudo e até o momento não há uma definição do Governo do Estado quanto ao assunto”, completou.

Diante disso, o presidente sugere ainda que, após as visitas, os parlamentares se reúnam com o governador Mauro Mendes (DEM) para cobrar um posicionamento do governo do Estado em relação ao modal.

No começo deste mês, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a rescisão do contrato entre o governo do Estado e o Consórcio VLT. O rompimento do contrato por parte do Governo foi anunciado em dezembro de 2017, ainda na gestão Pedro Taques, sob alegação de que o Consórcio VLT não cumpriu com o previsto no contrato e pediu multa de R$ 147 milhões.

 

(Com Assessoria)