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Quarta-feira, 08 de Maio de 2019, 10h:06

Presidente Jair Bolsonaro planeja eliminar o painel ambiental que protege a floresta amazônica

REDAÇÃO

Reprodução

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 Presidente Jair Bolsonaro 

A administração do presidente eleito – Jair Bolsonaro – está considerando eliminar o painel independente que discute políticas ambientais do país. Os ativistas defendem que, se levado a frente, este movimento poderá aumentar os índices de desmatamento, conforme os próprios documentos elaborados pela administração revelam.

O Presidente Bolsonaro propôs criar uma espécie de conselho governamental composto por políticos nomeados. Esse conselho substituiria o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que conta hoje com mais de 100 membros, incluindo representantes de grupos ambientais independentes.

Desmatamento na Amazônia

A Floresta Amazônica, ou simplesmente Amazônia, é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica na América do Sul. A floresta é conhecida mundialmente e já foi cena de diversos filmes, tantos nacionais como estrangeiros. A Amazônia também é representada em jogos online, como o Amazing Amazonia e Amazon Fierce, onde a diversidade e força desse bioma é representado pelos empreendedores da NetBet casino brasil. No entanto, a popularidade da floresta não é suficiente para evitar os danos.

Hoje, essa floresta incrível sofre pelos constantes desmatamentos. As principais fontes de dano florestal são os assentamentos humanos e o desenvolvimento da terra. E como se não fosse o suficiente, a Amazônia ainda foi vítima do presidente Michel Temer, que extinguiu, em 2017, a Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca), liberando uma área de 47 mil metros quadrados em prol de mineração privativa.

Plano de transição já iniciado

Parte do plano transicional que pretende mudar a forma como a Amazônia é encarada já começou. O serviço florestal do país, que tem como lema “conhecimento, uso sustentável e aumento da cobertura florestal” foi transferido para o ministro da agricultura do Presidente logo no segundo dia de governo.

Nesse mesmo dia, foi concedido ao Ministro da Agricultura o poder de determinar as marcações de terras indígenas. Ainda, os autores do plano de transição dizem que o Conama “é um corpo confuso e que age emocionalmente, sem técnica e sendo sujeito a interferências ideológicas”.

Consequências de ações políticas

O plano do Presidente também sugere o fechamento da agência federal que supervisiona as zonas de conservação do país, tais como parques nacionais e reservas biológicas, e que também emite multas por violação de leis ambientais.

As ações tomadas por Bolsonaro colocam o patrimônio natural da Amazônia em linhas tênues. Os ambientalistas mostram suas preocupações em passeatas, lideranças e movimentos sociais – sobretudo na internet. De acordo com Emilio Bruna, ecologista tropical focado nas questões da floresta amazônica e membro da University of Florida, o plano de transição demonstrado exibe os piores medos sobre a presidência de Bolsonaro.

O futuro da Floresta Amazônica pode ser incerto, mas é muito provável que os danos sejam incalculáveis. A crescente busca por privatizações e expansão da economia agropecuária já se mostravam fatais para a diversidade da floresta. Agora, com um governo que apoia medidas expansionistas, a realidade pode ficar pior.