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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2019, 17h:53

Lúdio defende que deputados eleitos votem projetos de Mauro na ALMT

LEONARDO HEITOR

O deputado estadual eleito Lúdio Cabral (PT), que assume o cargo a partir do dia 1º de fevereiro, defende que as propostas apresentadas pelo governador Mauro Mendes (DEM), na última semana, sejam debatidas e aprovadas com a nova legislatura. O democrata pretende que os projetos enviadas por ele sejam votadas pela atual composição da Assembleia Legislativa (ALMT). O governador se reuniu em um almoço com os deputados, nesta segunda-feira (14).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

ludio cabral

 

Segundo Lúdio, os atuais deputados foram eleitos juntamente com o governador Pedro Taques e não teriam representatividade para aprovar questões como estas, que impactarão na próxima composição da ALMT.

 

“O atual governador foi eleito junto com os novos deputados, então penso que as medidas devem ser votadas com a legislatura que foi eleita junto com ele. Com todo respeito aos atuais parlamentares, mas a responsabilidade delegada pela população para governar e fiscalizar, foi para a gente”, afirmou.

 

Em relação a proposta de mudança na legislação da Revisão Geral Anual (RGA), proposta por Mauro Mendes, o deputado afirmou que o que deve ser debatido, na verdade, é a concessão de incentivos fiscais por parte do Governo do Estado.

 

“Não há porquê modificá-la. Já disse em outras ocasiões que o Estado vive uma suposta crise financeira. Se estou em crise, por que razão eu concedo R$ 4 bilhões ano em renúncia fiscal? Este é um indicativo que não há crise financeira, mas sim um Estado governado por determinados interesses. É isso que precisa ser enfrentado e não mais uma vez penalizar os servidores públicos”, explicou.

 

Ludio Cabral ainda comentou sobre a possibilidade de greve geral dos servidores públicos. Algumas categorias, inclusive, já deliberaram paralisar as atividades caso não se resolva a questão do escalonamento dos salários, feita em janeiro.

 

“Essa e uma decisão [greve] que cabe aos servidores, eu não tenho como opinar a respeito disso. Agora, qualquer decisão que for tomada ter o meu apoio”, concluiu.