Uma nota publicada pelo Fórum Sindical, no início da noite de quarta-feira (9), orienta os sindicatos a manterem assembleias permanentes e não descarta uma greve geral dos servidores públicos do Estado, a partir de fevereiro.
Rodolfo Perdigão
O motivo do protesto é o não pagamento do 13º salário dos meses de novembro e dezembro, além do escalonamento das remunerações e a possibilidade de congelamento da Revisão Geral Anual (RGA). O documento destaca que a ideia da entidade é a de greve geral em fevereiro, mas libera os sindicatos filiados a deliberarem por possíveis paralisações ainda em janeiro.
“Assim, respeitando a autonomia das entidades sindicais e as condições específicas de cada uma, fica aberta a decisão de paralisação ou não para este momento, porém, a indicação do Fórum é pela construção da Greve Geral Unificada a partir de fevereiro, após avaliação e deliberação conjunta de todos os sindicatos, inclusive da educação que encontra-se em férias coletivas”, diz a nota.
Na nota, o Fórum Sindical chama a postura do governador Mauro Mendes (DEM) de intransigente e destaca que o chefe do Executivo estadual não quer deixar para aprovar as medidas que enviou para a Assembleia Legislativa (ALMT) com os deputados que assumirão os cargos em 1º de fevereiro, na nova legislatura.
“O Governo Mendes tenta evitar a votação de projetos com a nova legislatura que tem um quadro mais favorável de deputados em favor dos servidores e prefere um caminho tortuoso para aprovação de seus projetos. Lamentamos tal escolha do Governo recém empossado”, diz o texto.