Onze mandados de buscas e apreensão são cumpridos na manhã desta terça-feira (4), na operação “Sangria”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), para apurar irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares, firmados com o município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso.
Os mandados de
Luís Vinicius
busca e a apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na investigação que visa arrecadar provas documentais para confirmar denúncia referente a um grupo de médicos, com participação societária oculta em três empresas de serviços médicos, na capital e interior do Estado.
A investigação apura irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações.
A operação é coordenada pelos delegados Lindomar Aparecido Tofoli, Sylvio do Vale Ferreira Junior e Maria Alice Barros Martins Amorim.
Participam da operação 70 policiais (delegados, investigadores e escrivães) de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) com apoio de delegacias da Diretoria Metropolitana, e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nome da Operação
O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
Posicionamento da Prefeitura
A prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde informa que está apurando as informações acerca da Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil nesta terça-feira (4). Assim que tivermos mais informações, emitiremos nota para a imprensa. A prefeitura reforça que é a maior interessada no resultado das investigações e que está à disposição para com as autoridades no que for necessário.