Terça-feira, 23 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Justiça Quinta-feira, 08 de Novembro de 2018, 15:55 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 08 de Novembro de 2018, 15h:55 - A | A

SODOMA 5

Interrogatórios de testemunhas são adiados para o fim do mês

LEONARDO HEITOR

A audiência que seria realizada nesta quinta-feira (8) na Sétima Vara Criminal de Cuiabá, relativa a Operação Sodoma 5, foi redesignada para o próximo dia 22. O adiamento atendeu ao pedido feito pelos advogados de defesa dos réus. As audiências marcadas inicialmente para o dia 22 de novembro foram remarcadas adiadas para o dia 4 de dezembro.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

juiz jorge luiz tadeu/sétima vaga

 Juiz Jorge Luiz Tadeu conduz as audiências

A Sodoma 5 investiga um esquema de fraudes à licitação, desvio de dinheiro público, além de pagamentos de propinas pelas empresas Marmeleiro Auto Posto e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática, entre 2011 e 2014.

 

O esquema teria desviado cerca de R$ 8,1 milhões. As empresas, em tese, seriam favorecidas em contratos com o Estado, através de licitações fraudadas. Os valores pagos eram oriundos de superfaturamentos nas obras. No total, os repasses feitos pelas duas empresas chegou a R$ 300 milhões, segundo a Justiça.

 

Seriam ouvidos na audiência de hoje, na condição de testemunhas, Wilson Luiz Pereira Soares, José Roberto Pacheco, Afonso Gleidson Teixeira, o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, Fabio Rodrigues de Carvalho Alves Costa, Valter Facheti Torres e o empresário Paulo Cesar Lemes. 

 

Deflagrada em setembro de 2015, a Operação Sodoma está em sua quinta fase e conta com mais de 20 réus, entre eles empresários, ex-secretários de Estado e o próprio ex-governador Silval Barbosa (PMDB) acusado de ser o líder da organização. No decorrer três anos, desde a primeira Operação, dez termos de delação premiada foram firmados por empresários e ex-secretários junto ao Ministério Público.

 

De acordo com o MPE, a organização atuava promovendo desvios de dinheiro público, cobrando propina de empresários em troca de incentivos ficais, manutenção de contratos com o Estado e superfaturamento de valores pagos por desapropriação de área.

 

A Operação Sodoma foi desencadeada após os delatores do esquema, os empresários Júlio Minori, dono da Webtech, Willians Paulo Mischur, proprietário da Consignum e João Batista Rosa, dono do Tractor Parts, confirmarem ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Justiça o pagamento de valores para a organização. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros