O governador Pedro Taques (PSDB) reuniu seu secretariado na manhã desta terça-feira (9) para fazer um balanço das eleições, que resultaram em sua derrota na tentativa de se reeleger para o cargo. O tucano acabou na terceira colocação, atrás do senador Wellington Fagundes (PR) e do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que venceu o pleito.
Alan Cosme/HiperNoticias
Em comunicado, Taques reconheceu vitória de Mauro Mendes
Em um pronunciamento feito aos jornalistas, no qual ele preferiu não responder perguntas, Taques revelou que ligou nesta manhã para o governador eleito o parabenizando pela vitória. Também confirmou que o secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, será o responsável por coordenar a transição pela parte do governo.
"Liguei hoje para o governador eleito Mauro Mendes e o parabenizei reconhecendo a vitória, em razão da democracia. Disse a ele que a transição será feita da melhor maneira possível. Hoje, assino o decreto. Quando assumi, não tinha um regramento em relação a isso, mas agora há uma resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que será seguida. Disse a ele que aquele que coordenará, da nossa parte, será o chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho", afirmou Taques.
O governador também fez questão de frisar que irá receber o seu futuro sucessor assim que Mauro Mendes entender que o deva fazer. Afirmou que cuidará de sua família a partir do dia 1º de janeiro. Ele complementou agradecendo os votos que teve e exaltando o desejo popular, que elegeu o ex-prefeito de Cuiabá.
"Quero agradecer a todos os votos que tivemos. Os apoiadores, prefeitos, vereadores, militância e voluntários, que nos deram essa votação. Na democracia, quem tem mais voto, ganha a eleição. Hoje Mauro Mendes é o governador eleito e a partir de 1º de janeiro será o governador de todos nós. Não ganhamos as eleições, primeiro, porque não tivemos votos suficientes. Temos um tempo para saber o que erramos, fazermos essa reflexão e reconhecer que o cidadão não erra. Ele sabe o que é melhor para o Estado e entendeu que, neste momento, que o grupo conduzido pelo governador eleito é o melhor para conduzir o Estado", destacou.
Leia na íntegra o pronunciamento de Pedro Taques
"Nós fizemos uma reunião de todos os secretários e presidentes de autarquias. Inicialmente, quero dizer a todos que hoje, liguei para o governador eleito Mauro Mendes e o parabenizei reconhecendo a vitória, em razão da democracia. Disse a ele que a transição será feita da melhor maneira possível. Hoje, assino o decreto. Quando assumi, não tinha um regramento em relação a isso, mas agora há uma resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que será seguida. Disse a ele que aquele que coordenará, da nossa parte, será o chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho.
Disse a Mauro Mendes que estou pronto para recebê-lo aqui no Palácio a hora que ele entender, da melhor maneira possível. Vivemos em uma democracia e é bom que assim seja. Abriremos todas as informações necessárias para que ele tenha o melhor mandato possível para o povo do Estado de Mato Grosso. A partir de 1º de janeiro do ano que vem, serei um soldado para ajudar Mato Grosso a superar suas dificuldades.
Quero agradecer a todos os votos que tivemos. Os apoiadores, prefeitos, vereadores, militância e voluntários, que nos deram essa votação. Na democracia, quem tem mais voto, ganha a eleição. Hoje Mauro Mendes é o governador eleito e a partir de 1º de janeiro será o governador de todos nós.
Não ganhamos as eleições, primeiro, porque não tivemos votos suficientes. Temos um tempo para saber o que erramos, fazermos essa reflexão e reconhecer que o cidadão não erra. Ele sabe o que é melhor para o estado e entendeu que, neste momento, que o grupo conduzido pelo governador eleito é o melhor para conduzir o Estado.
Sou um democrata. Não há nada melhor que a democracia. Existem erros na democracia? Existem falhas na democracia? Existem. Mas isso só pode ser combatido com mais democracia. A eleição é muito boa. Adoro eleição. E eu estou há 25 anos cuidando de problemas dos outros. Quinze anos como procurador da República, dois anos como procurador do Estado, quatro anos como senador da República e até 31 de dezembro, quatro anos como governador do Estado de Mato Grosso. São 25 anos. E aí eu terei, a partir de 1 de janeiro do ano que vem, condições de cuidar só de mim e da minha família"