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Quinta-feira, 09 de Agosto de 2018, 14h:14

"Nós temos indícios de barriga de aluguel na gestão do Silval", declara Wilson

DANNA BELLE

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou que as escutas telefônicas ilegais, provavelmente, começaram na gestão do ex-governador do Estado, Silval Barbosa (sem partido). “Nós temos indício já no governo do Silval”. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

wilson santos

 Deputado Wilson Santos alega ter usado de conhecimento ao apresentar requerimento antes de Janaina Riva

Justificando, assim, a diferença entre o seu pedido e da deputada Janaina Riva (MDB), ambos apresentados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso solicitando a abertura de uma Co­missão Par­la­mentar de Inqué­rito (CPI) do Grampos. 

 

Se a deputada Janaina concordar, nós fazemos o entendimento, a divergência é essa, ela quer pegar só de 2015 para frente, mas nós temos indícios de prática de grampolândia, de barriga de aluguel já na gestão do Silval, vamos investigar tudo e todos”, declarou em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta quinta-feira (9). 

 

Além de sugerir que a investigação seja desde 2011, o tucano também alega apresentar outro diferencial, a solicitação das investigações de outros Poderes e da polícia, além do Palácio Paiaguás. 

 

“A minha proposta se estende sobre o Judiciário e o Ministério Público, porque há citações que juízesdesembargadores, delegados de polícia, membros do Gaeco fizeram barriga de aluguel”, disse. 

 

Se­gundo Santos, não houve uso de má fé ao pedir a cri­ação da CPI, mesmo sabendo que Riva estava coletando assinaturas para apresentar o requerimento com o mesmo tema e declarou ter usado de conhecimento e “eu tenho segurança eu sei que fui o primeiro a apresentar o requerimento”. 

 

De acordo com o tucano, o pedido apresentado por ele contava com 11 as­si­na­turas, sendo que Se­bas­tião Re­zende (PSC) Valdir Bar­ranco (PT) pe­diram a re­ti­rada do seu requerimento e Pedro Sa­té­lite (PSD) que resolveu deixar de participar de ambas requisições.   

 

Sendo assim, per­ma­ne­ceram as as­si­na­turas de Santos, Ademir Bru­netto (PSB)Dal­tinho (Pa­triota), Gui­lherme Maluf (PSDB), Sa­tur­nino Masson (PSDB), Le­o­nardo Albuquerque (SD)Oscar Be­zerra (PSB) e Wan­cley Car­valho (PV). 

 

O termo “bar­riga de alu­guel” refere a inserção de nomes não investigados na lista apresentada por in­ves­ti­ga­dores à Jus­tiça requerendo acesso aos te­le­fo­nemas de de­ter­mi­nadas pes­soas supostamente en­vol­vidas em crimes.