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Quarta-feira, 01 de Agosto de 2018, 20h:27

"Justiceiro do crime", Sapinho morre em troca de tiros com a PM

LUIS VINICIUS

O criminoso Flávio Castro de Lima, de 31 anos, conhecido como “Sapinho”, morreu após trocar tiros com policiais do 10º Batalhão, no início da noite desta quarta-feira (1), no bairro Novo Colorado, em Cuiabá. O homem é conhecido das forças policiais por ter cometido vários crimes na região e também era acusado de ter participado do tiroteio contra militares na noite de terça-feira (31), no bairro Jardim Mariana, também na Capital.

 

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Conforme informações, os PMs receberam um denúncia anônima de que um dos participantes da troca de tiro ocorrida na terça-feira, estaria escondido em uma casa no bairro Novo Colorado. Diante disso, os militares foram até o local e ao se aproximarem da residência foram recebidos a tiros.

 

De imediato, os agentes revidaram a ação criminosa e atiraram na direção de Sapinho. Durante a troca de tiros, uns dos disparos atingiram o "justiceiro". Os militares acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, quando os socorristas chegaram ao local, o criminoso já estava morto.

 

Ao serem questionados, policiais que atenderam a ocorrência informaram que Sapinho já respondia por ter cometido mais de oito homicídios e além de já ter sido preso diversas vezes por tráfico de drogas.

 

De acordo com os moradores da região, “Sapinho” era uma espécie de “xerife” do bairro, pois dava a “segurança” aos moradores. Os populares informaram que no criminoso evitava que outros bandidos pratiquem assaltos na região, oferecendo uma falsa ilusão de proteção aos moradores.

 

Em 2007, quem praticasse roubo sem a sua permissão geralmente era assassinado por Sapinho. O bandido já se envolveu em várias trocas de tiros com a polícia, isso desde que era adolescente. Foi apenado por homicídio, aos 17 anos, permanecendo um ano e oito meses no Centro Socioeducativo (antigo Pomeri).

 

O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser realizado exame de necropsia. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.