O episódio reacende o debate sobre o financiamento e a atuação das barras bravas no futebol argentino. Embora Moretti afirme que o pagamento se referia a "despesas de viagem" e negou qualquer irregularidade, a cena registrada colocou o dirigente sob pressão. O vídeo viralizou nas redes sociais e foi destaque na imprensa nacional e internacional.
Em nova declaração, o presidente tentou justificar o ocorrido dizendo que o dinheiro foi destinado para cobrir gastos de deslocamento de torcedores em jogos fora de casa. Afirmou ainda que "não houve nada estranho" e que está disposto a prestar esclarecimentos à Justiça e ao público. Ainda assim, as explicações foram recebidas com ceticismo por parte da torcida e de setores da mídia.
Além do vídeo, Moretti também teve de responder sobre a denúncia que aponta irregularidades no uso de recursos do clube. A acusação envolve pagamentos supostamente sem respaldo administrativo e decisões financeiras que não teriam sido aprovadas pelo conselho deliberativo. A Procuradoria já teria iniciado uma apuração preliminar sobre o caso.
A crise administrativa ocorre em meio a uma fase esportiva instável do San Lorenzo, que tenta se recuperar no campeonato argentino. O episódio agrava ainda mais o ambiente político do clube, conhecido historicamente por sua intensa vida interna. Parte da oposição já cogita abrir um processo formal de destituição contra o presidente.
O escândalo veio à tona poucos dias após a morte do papa Francisco, torcedor confesso e símbolo afetivo do San Lorenzo. A coincidência temporal intensificou o impacto da crise entre os torcedores, que esperavam um momento de recolhimento e respeito, mas se depararam com uma nova controvérsia dentro do clube.
(Com Agência Estado)
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