Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Esportes Terça-feira, 30 de Julho de 2019, 09:10 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 30 de Julho de 2019, 09h:10 - A | A

FUTEBOL FEMININO

Medalhistas e aposentadas, jogadoras denunciam machismo

KHAYO RIBEIRO

Reprodução Internet

Jogadoras sele??o Brasileira

Medalhistas e aposentadas, as jogadoras de futebol Rosana dos Santos Augusto, 36 anos, e Francielle Manoel Alberto, 30 anos, denunciam machismo estrutural na profissão. Em entrevista ao site de apostas esportivas Betway, elas não pouparam críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, até mesmo, à camisa utilizada na última copa do mundo disputada pela seleção feminina. 

“Foi uma questão psicológica. Essa pressão de no futebol feminino sempre ter de procurar mais, mais e mais, e nem sempre ter o resultado esperado”, aponta Francielle Manoel, que se aposentou aos 29 anos. Para ela, que foi medalhista de prata nas Olímpiadas de Pequim, em 2008, a CBF tem sua parcela de responsabilidade nesse processo: “Espero mais, sempre, da CBF. Em todos os sentidos. Eles sempre podem dar mais pelo futebol feminino”.

Não muito distante da narrativa de Francielle Manoel, Rosana dos Santos, duas vezes medalhista em olimpíadas, relembra o Pan Americano de 2007 para descrever uma das maiores decepções que já presenciou na carreira. “Para mim, o Brasil ainda é um país machista, então até a gente pensava que os estádios não estariam cheios. Aí você entra no Maracanã lotado, com 70 mil pessoas apoiando o futebol feminino[...] Foi muito marcante. Até hoje me arrepio. Foi um momento em que achei que o futebol feminino ia evoluir a passos largos, mas não aconteceu”, rememora.

Driblando as dificuldades, Rosana aponta que enfrentou um caminho árduo para fazer com que a frase “Isso é coisa de menino”, dita repetidas vezes por seu pai na infância, não se tornasse uma sentença em sua vida. No mesmo “lado do campo”, Francielle sinaliza que as mudanças para que o futebol seja mais honesto com as mulheres podem começar nas “Coisas simples. Vamos viajar? Vamos ficar viajando 20 horas, trinta horas, mas vamos viajar de forma mais confortável, de primeira classe. Isso não é nada para eles”.

As jogadoras aposentadas comentaram também o uniforme utilizado pela seleção feminina na última copa, disputada na França. A camisa respondia ao mesmo modelo da vestimenta masculina, com cinco estrelas remetendo às Copas do Mundos em que o time dos jogadores foi campeão. 

“Não precisa colocar as cinco estrelas lá no peito para falar que têm. Não são nossas”, argumentou Francielle Manoel. Com um olhar positivo sobre a questão, Rosana dos Santos demonstrou certeza de que “Fazendo um trabalho de longo prazo, a gente [seleção feminina] também vai encher aquela camisa de estrelinha”. 

 

A entrevista completa pode ser vista aqui.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros