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Esportes Sexta-feira, 19 de Abril de 2019, 07:00 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Abril de 2019, 07h:00 - A | A

Longos jejuns de gols incomodam os finalistas do Campeonato Paulista

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Fazer gols, algo fundamental no futebol, se tornou uma árdua missão para os finalistas do Paulistão Corinthians e São Paulo. Os rivais se assemelham quando a missão é balançar as redes adversárias. Juntos, corintianos e são-paulinos não fazem um gol há mais de 10 horas de bola rolando.

O Corinthians fez gol pela última vez no dia 31 de março, na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, no primeiro jogo da semifinal. No dia 27, o São Paulo se despediu das redes ao bater o Ituano por 1 a 0, nas quartas de final.

O jejum alvinegro é maior. Foram quatro jogos, sendo três derrotas (Ceará, Santos e Chapecoense) e um empate (São Paulo). Já o time tricolor passou pelo Palmeiras sem marcar gols no tempo normal e ficou no quase no domingo passado.

Motivos distintos ajudam a explicar a razão de gol ser algo tão raro para os dois times. O Corinthians é uma opção tática, que se fortalece em razão da debilidade técnica dos seus jogadores mais avançados. Já o São Paulo falha na pontaria.

O "Corinthians de Carille" foi bicampeão paulista e campeão brasileiro com a mesma postura. Recuado, deixa o adversário ficar com a bola no pé e aposta tudo em uma bola. Foi assim que Jô, Rodriguinho e companhia sobraram no Brasileirão de 2017 e que o time alvinegro tem tido tanto êxito na mão do treinador.

O problema é que o elenco atual não consegue ter a mesma qualidade com a bola no pé que tinha times anteriores. Nas poucas vezes em que tem o jogo sob seu comando, o Corinthians pena para conseguir chegar ao outro lado do campo. No primeiro duelo da final, por exemplo, a equipe teve praticamente uma chance real de abrir o placar.

Um jogo marcante nesta dificuldade corintiana foi a segunda partida contra o Santos, na semifinal. Apesar da classificação nos pênaltis, as críticas sobre o trabalho do time de Carille foram muito grandes. Imprensa, torcida, ninguém estava satisfeito com o que via, mas o resultado foi conquistado e é em cima disso que os corintianos se apegam.

"Eu prefiro ser campeão, né? Independente do jeito que joga. Hoje o futebol é isso. Às vezes, você jogando feio, mas sendo campeão, o que vão lembrar na frente é que você foi campeão", disse Jadson, um dos remanescentes do time que já jogou recuado, mas agradava pela eficiência.

A falta de gols no lado corintiano é um problema que já existe desde o início da temporada. Tanto que o Corinthians se classificou tendo o terceiro pior ataque, junto com o Novorizontino, com dez gols cada. O São Bento fez oito e o Mirassol marcou nove.

FALTA CALIBRAR A MIRA - Já o São Paulo tem uma dificuldade técnica. O esquema tático é ofensivo, mas falta qualidade de seus avançados. Pablo era a principal esperança de gols até sofrer uma grave lesão e ele só volta daqui seis semanas ou depois da Copa América, caso a recuperação retarde. Assim, falta uma referência, já que Alexandre Pato não pode jogar.

Hernanes poderia ser uma boa opção, só que também teve dificuldades físicas. A tendência é que ele consiga retornar ao time no domingo, após jogar alguns minutos da primeira partida da decisão.

No domingo passado, a falta de alguém para acertar o gol ficou evidente. De acordo com dados do Footstats, o São Paulo deu 19 finalizações contra sete do Corinthians. Mas das 19 tentativas, apenas cinco foram certeiras, que foram defendidas pelo goleiro. O Corinthians deu uma certa.

O goleiro Tiago Volpi acredita que o time manterá a postura, mesmo jogando em Itaquera. "Por mais que o Corinthians esteja jogando na sua casa, a gente não pode abdicar do nosso jogo ofensivo", comentou.

(Com Agência Estado)

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