Planejar o futuro é uma necessidade, mas a maioria das pessoas sempre deixa para depois. Entre os argumentos estão a falta de tempo e o fato de não sobrar dinheiro para guardar ou aplicar. E assim o tempo passa e o amanhã vira hoje num piscar de olhos. Programar uma reserva financeira por meio da previdência privada, por exemplo, para ser usufruída na terceira idade é uma das opções existentes no mercado, ainda mais num momento em que o governo propõe a reforma do sistema previdenciário público.
Assessoria
No Sicredi, os associados são orientados a planejar não apenas o presente, mas também o futuro a médio e longo prazos. Efeito dessa orientação e do entendimento de que guardar um pouco agora vai trazer tranquilidade depois está nos números registrados pelas cooperativas na região Centro Norte, que abrange os estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre. De janeiro a abril deste ano, a carteira da previdência privada atingiu R$ 118,878 milhões, incremento de 24,7% sobre os R$ 95,326 milhões do mesmo período de 2018. Atualmente, a base de associados com previdência privada chega a 30,7 mil na região.
A gerente de Desenvolvimento de Negócios Pessoa Física da Central Sicredi Centro Norte, Juliana Rodrigues, afirma que a relevância da previdência privada está no amanhã. O planejamento financeiro vai permitir que a pessoa desfrute do momento atual sem deixar de lado o futuro e ter uma velhice mais tranquila. “Os limites de teto do INSS e até é a incerteza de ter uma aposentaria têm estimulado a procura pela previdência privada, porém ainda são poucas as pessoas que de fato conseguem fazer sua reserva mensal”, constata Juliana ao acrescentar que entre os motivos citados pelas pessoas para não ter a previdência privada estão o fato de não sobrar dinheiro para guardar, a falta de conhecimento sobre o produto e até mesmo indisciplina financeira.
Ela afirma, no entanto, que atitudes simples podem ajudar a guardar dinheiro como o cadastramento das contas em débito automático e a busca por orientação sobre educação financeira. “Nossos gerentes estão de prontidão para atender os associados e tirar quaisquer dúvidas que eles tenham a respeito de previdência privada, aplicações e outros produtos financeiros, conforme o perfil e a realidade de cada um”.
Motivado pelos benefícios que um plano de previdência privada pode trazer no futuro, o empresário Maico Gregori Farias, 41, de Lucas do Rio Verde, contratou o produto há dois anos, por um período de 10 anos. Para ele, que é casado e tem um filho, as aplicações representam segurança, uma vez que não há risco e o resgate do valor investido será feito no momento mais conveniente. “Pode ser uma renda extra quando me aposentar ou usar do dinheiro para outra finalidade”, diz ao comentar que tinha o plano em outra instituição financeira e que recentemente o trouxe para o Sicredi, por meio da portabilidade, por causa do atendimento e relacionamento próximo da instituição financeira cooperativa com os associados. “A rentabilidade da previdência privada varia e depende da composição dos fundos, no entanto, garante segurança. Não tenho intenção de tirar o dinheiro antes do prazo e acho que toda pessoa deveria fazer para que no futuro fique mais tranquilo e não passe por nenhum susto”.
Na previdência privada existem alguns pontos que precisam ser levados em consideração na escolha de plano, observa a gerente de Desenvolvimento de Negócios Pessoa Física, Juliana Rodrigues. Para as pessoas que declaram o imposto de renda no modelo completo, a opção mais indicada é o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres), pois podem se beneficiar com incentivo da dedução fiscal de 12% no pagamento de imposto de renda. Já para quem faz o imposto de renda no modelo simplificado, a orientação é escolher o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). “A previdência privada é válida para todos os perfis profissionais, seja trabalhador com carteira assinada, profissionais liberais e principalmente para autônomos, pois se não cuidar deste assunto não contará com nenhuma reserva no futuro”.
Outros pontos a serem observados, além da escolha entre VGBL e PGBL, estão relacionados ao perfil de aplicação, que pode ser conservador, com investimentos em
renda fixa, e os perfis moderado e arrojado, conforme a disponibilidade de prazo para a aposentadoria. “Um único indivíduo pode ter esses três perfis de investimento, afinal a diversificação é uma forma de agregar mais rentabilidade à previdência privada”, comenta Juliana.
No Sicredi estão disponíveis aos associados os planos VGBL e PGBL para quem tem perfil conservador, moderado ou arrojado. A previdência privada pode ser iniciada com valores a partir de R$ 50. As contribuições podem ser mensais, anuais ou mesmo eventual.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O Sicredi Centro Norte, composto pelos estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre, tem aproximadamente de 422 mil associados, com 169 agências em 140 municípios.
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