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Economia Sexta-feira, 12 de Julho de 2019, 10:36 - A | A

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Sexta-feira, 12 de Julho de 2019, 10h:36 - A | A

Juros batem mínimas após novas previsões de Selic do Itaú e de PIB do governo

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Depois de abrir com viés de baixa nesta sexta-feira, 121, nos contratos curtos e de alta nos mais longos, os juros futuros marcaram mínima por volta das 10h ao longo de toda a curva. O movimento aconteceu quase que simultaneamente a duas divulgações. Uma delas é a queda da previsão do Itaú Unibanco de corte da Selic em julho para 0,50 ponto porcentual. No fim do ciclo, o banco continua prevendo Selic a 5% ao ano. A outra divulgação é da nova projeção de crescimento do PIB em 2019 pelo Ministério da Economia, que caiu de 1,60% para 0,81%. A nova projeção é levemente menor do que a mediana do mercado financeiro no último Relatório Focus.

O corte pela metade na projeção do governo federal para o crescimento do PIB chega um dia depois de o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, divulgar uma visão mais "dovish" em relação à recuperação econômica no Brasil e de afirmar que a aprovação da reforma é um "primeiro passo" importante para o País. Quinta à noite, em entrevista à TV, Campos Neto afirmou que a materialização da reforma representou uma "vitória dos brasileiros". "A reforma melhora a percepção do Brasil ao investidor estrangeiro e vai estimular que o investidor local privado também faça investimento, acho que estamos no caminho certo", disse o presidente da autoridade monetária.

Para o economista-chefe da Garde Asset Management, Daniel Weeks, o presidente do BC brasileiro deu um sinal claro de que volta a cortar a taxa básica na reunião de julho. Isso porque Campos Neto passou uma mensagem "mais dovish" em relação ao crescimento econômico brasileiro enquanto a reforma da Previdência dá sinais claros de que será aprovada com uma economia relevante num prazo de dez anos. A dúvida que persiste, segundo Weeks, é se a decisão do BC será de reduzir em 0,25 ou 0,50 ponto porcentual a Selic que está em 6,50% ao ano. Para Weeks, faz mais sentido uma redução maior agora por conta das condições macroeconômicas (PIB e inflação). "Pelo menos 100 pontos-base de corte estão garantidos. Então é melhor fazer dois cortes de 0,50 ponto porcentual, parar e observar a reação da economia", disse Weeks ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "O risco maior é precisar de uma economia de mais de 100 pontos-base de corte", afirmou o economista.

Às 10h04, o DI para janeiro de 2027 marcava mínima a 7,14% ante 7,17% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2021 exibia mínima a 5,54% ante 5,58% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2020 exibia 5,72% ante 5,75% no ajuste de quinta. O dólar futuro em queda contribui para a queda das taxas de longo prazo.

(Com Agência Estado)

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