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Representantes da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) estão em busca de alternativas para resolver os entraves na produção do setor de suinocultura, como a alta do milho e a falta de crédito. Para isso, buscam uma linha de crédito no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-oeste (FCO) para comprar o insumo, ou mesmo fazer a própria produção.
Em reunião na última quarta-feira (25) com o secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf e o deputado estadual Zeca Viana (PDT), os criadores pediram para que fosse criada uma linha específica para os criadores, segundo o diretor-executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues.
“A empregabilidade da suinocultura é alta o setor precisa de atenção. A solução imediata seria uma linha de crédito com a retenção de matrizes, com um ano de carência e dois para pagar”, afirmou.
Diante de tal exigência a Acrismat se comprometeu apresentou nesta tarde (27) o estudo dos custos que consta o custo da matriz, de produção e o prejuízo, que chega a R$ 11,90 milhões mensais no Estado, ponderando o abate mensal de 170 mil suínos.
Após a entrega do estudo, o secretario Nadaf apresentará os valores no próximo dia 03, durante uma reunião do Conselho Deliberativo do Fundo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL/FCO), que compete aprovar os programas de financiamento.
CRISE QUE SE ESTENDE
O setor de suinocultura de Mato Grosso passa por uma crise devido a alta do preço do milho, principal fonte de alimentação dos suínos. Para agravar ainda mais a situação, o Governo do Estado baixou o Decreto n° 1.046, taxando em 17% a compra do milho nas operações promovidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de saídas de mercadorias, mantidas em estoque por período superior a um ano. No entanto, se busca a revogação da medida que ainda não aconteceu.
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