"O governo perde popularidade e perde poder de articulação política. E para se recuperar nesses dois aspectos, acaba por adotar medidas que custam dinheiro e agravam a situação fiscal", resume o profissional.
Entre outros pontos, ecoa nas mesas de negociações o pronunciamento do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira à noite para falar de programas sociais, como o Pé de Meia, além da liberação de recursos retidos do FGTS para os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário.
Embora os recursos não sejam da União, a liberação dos valores teria, na avaliação de analistas do mercado financeiro, impacto fiscal indireto, por estimular a inflação e a alta dos juros, que por sua vez encarece a dívida pública.
De acordo com Laatus, também à medida que o governo Trump vai adotando medidas visando o aquecimento da economia norte-americana, investidores estrangeiros passam a considerar a migração de recursos para a segurança dos ativos dos EUA, o que fortalece o dólar ante o real.
Às 10h38, o dólar à vista era cotado a R$ 5,7870, em alta de 0,54%. Na máxima do dia, o spot chegou a ser negociado a R$ 5,8140. No mercado futuro, o dólar para liquidação em março avançava 0,32%, aos R$ 5,7915.
(Com Agência Estado)
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