Por volta das 15h57 (horário de Brasília), o bitcoin subia 5,35%, cotado a US$ 91.499,53, enquanto o Ethereum avançava 8,48%, negociado a US$ 1.703,24, de acordo com dados da Binance.
Carsten Menke, pesquisador do Julius Baer, afirmou que a valorização do token digital se deve, em parte, à sua precificação contra o dólar, que atingiu novas mínimas em relação às principais moedas na segunda-feira.
O chefe de Global Market Insights da Hashde, Gerry O'Shea, apontou que o desempenho do bitcoin sugere que mais investidores estão começando a vê-lo como uma forma de "ouro digital", atuando como um ativo de proteção em períodos de incerteza. No entanto, Menke observa que, apesar de ser frequentemente apresentado como proteção contra a inflação, o bitcoin tem subido e caído de forma sincronizada com as ações das grandes empresas de tecnologia nas últimas sessões.
Para o Standard Chartered, "a criptomoeda serve como uma proteção contra riscos ao sistema financeiro existente, devido ao seu ambiente descentralizado", projetando que o bitcoin pode atingir a marca de US$ 200 mil até o final de 2025. Christopher Lewis, da FXEmpire, acrescenta que, embora o bitcoin tenha se mantido relativamente bem diante do cenário global, ele agora se encontra "em uma área de alta probabilidade para uma correção".
Enquanto isso, os investidores continuam atentos a críticas de Donald Trump ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a quem tem reiterado pedidos para corte imediato nas taxas de juros. Além disso, mercado assimilava notícia de que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, classificou o impasse tarifário com a China como "insustentável", segundo a Bloomberg.
Já a Fox Business citou que falas recentes de Bessent foram exagerados, segundo informações de uma fonte próxima ao chefe da Secretaria do Tesouro americano.
* Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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