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Economia Domingo, 13 de Maio de 2012, 19:00 - A | A

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Domingo, 13 de Maio de 2012, 19h:00 - A | A

EX-EMERGENTES

Classe D e E destina maior parte do salário para comércio

Os ex emergentes respondem por 48,4% do total de dinheiro injetado na economia brasileira, cerca de R$ 35,3 bilhões

KARINE MIRANDA
[email protected]

Com o aumento do salário mínimo e com as facilidades oferecidas pelos lojistas, os emergentes das classes D e E são os que mais destinam parte dos seus salários para o comércio. Conforme dados do Data Popular, dos R$ 72,9 bilhões injetados na economia em 2011, 48,4%, aproximadamente R$ 35,3 bilhões, são oriundos das classes emergentes. Já os outros 51,6% corresponde aos gastos das classes A, B e C juntas.

Mayke Toscano/Hipernotícias

A classe D e E correspondem por cerca de R$ 35,3 bilhões que são injetados na economia


Desse número, 58,5% dos emergentes fazem compras em lojas de rua. Isso demonstra ainda há uma distância das classes D e E dos shoppings, lojas de departamento, outlets ou galerias de moda. Em Cuiabá, a preferência é dada pela tradição do comércio de rua, segundo Ademar Vidotti, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá. (CDL).  "A loja de rua ainda é o mais antigo tipo de comércio em Cuiabá, que somente há mais ou menos uma década ganhou outros dois shoppings, o que contribui para a tradição”, assegura.


No entanto, realizar compras nos shopping está começando a entrar no orçamento das classes emergentes. Ainda segundo dados do Data Popular, 49,9% dos emergentes compram suas roupas mais no shopping. Um número considerado alto ponderando o pequeno incremento que houve no salário mínimo.

De acordo com o diretor da CDL, Ademar, o crescimento percentual neste consumo das classes emergentes vai mostrar, ao longo dos anos, maior migração para os shoppings, não somente pelo aumento da condição financeira, mas também pela necessidade de mudanças de planejamento urbano nas cidades. Em Cuiabá, por exemplo, "falta ao Centro e ruas em geral mais segurança, o calor é muito forte, as vagas de estacionamento são poucas", segundo Ademar Vidotti, completando que o poder público pode avançar no que se refere a fornecer melhor qualidade para os clientes e comerciantes.

Mas não é somente o espaço físico que atraia as classes emergentes. Ainda segundo os dados do Data Popular, na hora de sair as compras, seis em cada 10 pessoas têm preferência por determinadas marcas. De acordo com Ademar Vidotti, diretor da CDL, a marca é vista por este consumidor como ferramenta de inclusão, enquanto na elite é um diferencial, uma forma de obter exclusividade.

“A oportunidade e acesso deste consumidor a várias marcas de qualidade para comparar umas com as outras, e até mesmo questão e concorrência entre as indústrias. Isso faz com que o público seja mais exigente e atue mais no comércio”, finaliza.

Assim sendo, e considerando o maior potencial de compra das classes D e E aliada ao investimento do setor nessa classe, a estimativa é que o incremento alcance 52,1%.

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Mayke Toscano/Hipernoticias

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