Lagarde destacou que fatores como a fragmentação das cadeias globais de oferta e eventos climáticos extremos podem pressionar a inflação no médio prazo, especialmente nos preços de alimentos. Por outro lado, a menor demanda por exportações europeias pode ajudar a reduzir os preços na zona do euro.
Apesar dos desafios, a autoridade monetária vê um possível apoio ao PIB com o aumento de investimentos em defesa e infraestrutura. No entanto, as tensões comerciais devem ter um choque negativo na demanda e no crescimento econômico, cuja extensão ainda é incerta.
"Antecipamos que as tensões terão efeitos negativos, mas não sabemos qual será a extensão desses impactos no curto e no longo prazo", afirmou Lagarde.
Ela admitiu que há visões divergentes dentro do BCE sobre como esses fatores afetarão a economia, reforçando a postura de cautela na condução da política monetária.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.