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Justiça Terça-feira, 09 de Abril de 2013, 09:25 - A | A

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Terça-feira, 09 de Abril de 2013, 09h:25 - A | A

AÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO

Operação Assepsia investiga venda de sentença no TJMT

Os mandados foram expedidos pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado e Crimes Contra a Administração Pública

JONAS DA SILVA


A operação em Mato Grosso de combate à corrupção deflagrada nesta terça-feira em 12 Estados investiga compra de decisão judicial no valor de R$ 1,5 milhão para liberar traficante, segundo informe do Ministério Público Estadual.

Dois promotores e 25 policiais militares cumprem 10 mandados, sendo 5 de prisão e 5 de busca e apreensão contra um advogado, um estagiário, um servidor público do Poder Judiciário e dois integrantes de uma organização criminosa atuante no ramo de tráfico de pasta base e cocaína, ainda segundo a assessoria do MP.

Os mandados foram expedidos pela
juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado e Crimes Contra a Administração Pública.
 

O alvo das investigações que deram origem à operação em Mato Grosso foi uma pessoa da família Pagliucas, preso pela Polícia Federal e o Gaeco na Operação Mayá, feita no município de Porto Esperidião, há cerca de dois anos. A ação penal sobre o caso tramita na Vara Especializada contra o Crime Organizado, em Cuiabá.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Dois promotores acompanham o cumprimento das diligências e mandados de prisão, busca e apreensão e bloqueio de bens

O trabalho em Mato Grosso é desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Presidência do Tribunal de Justiça (TJMT) e da Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado e Crimes Contra a Administração Pública.

COMO FOI O ESQUEMA


Na primeira tentativa, o estagiário e o advogado envolvido no esquema ofereceram R$ 1 milhão para que o assessor jurídico redigisse e submetesse ao magistrado decisão revogando a prisão dos 'Pagliucas'. O estagiário teria afirmado, ainda, que já tinha acertado com um desembargador, que confirmaria a decisão em segunda instância.

Na segunda tentativa de suborno, no montante de R$ 1,5 milhão, a ação partiu do servidor do Tribunal de Justiça juntamente com os dois beneficiários da quadrilha de traficantes.

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Advogado Almar Busnelo está entre detidos pela operação contra corrupção do MP

Eles sugeriram ao assessor do juiz que redigisse decisão de conflito negativo de competência do processo dos 'Pagliucas' e submetesse ao juiz, visando, com isso, à ocorrência de excesso de prazo, o que legitimaria a soltura dos réus pelo Tribunal de Justiça. Alegaram que já tinham fechado um esquema com o desembargado e que tal decisão seria mantida.

Foram denunciados: Marcelo Santana, ex-estagiário de Direito em escritórios de advocacia; Almar Busnello, advogado; Clodoaldo Souza Pimentel, servidor público; Milton Rodrigues da Costa e Adalberto Pagliuca Filho.

A Operação Assepsia faz parte da Operação Nacional contra a Corrupção deflagrada na manhã de hoje em 11 outros Estados pelo Ministério Público brasileiro, através do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). As investigações são conduzidas pelos Ministérios Públicos dos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo.


(Com informações da Assessoria)

(Atualizada às 9h57)

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Dilvane - estudante de Direito 25/04/2013

É um absurdo tanta corrupção!! Gostaria realmente de saber qual o Desembargador e o juiz? Porque não citam nomes? Temos todo direito de conhecer a face da corrupção. Porque o mensalão virou em pizza? Condenados? Não sei de ninguém esteja preso. Que vergonha ser brasileiro às vezes... Sinto repugnância de tanta sujeira... Vergonha e asco!!!

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Carlos Nunes 10/04/2013

Cada vez mais estou gostando a atuação do Joaquim Barbosa, como presidente do Supremo. Acho que ele é igual ao irmão mais velho que chama os irmãos menores e dá um puxão de orelha. Está rasgando o verbo com o pessoal da própria Justiça e aí é só choradeira. Os escândalos já atingiram os 3 poderes; de vez em quando a Imprensa aponta escândalos no poder executivo; no poder legislativo e no poder judiciário. São as laranjas podres que querem desmoralizar aqueles que são idôneos e honestos. Acredito que o Joaquim Barbosa saiba que no Brasil, existem duas justiças: a do rico e a do pobre. Os ricos com os melhores advogados; e os pobres com uma Defensoria sucateada, sem recursos, capenga. É só visitar as cadeias e presídios: SÓ TEM POBRES. Como o Barbosa veio das classes mais humildes, ele conhece a situção de cor e salteado (como dizia um professor). Cabe aos cidadãos de bem do país, apoiarem o Joaquim Barbosa que quer moralizar a nossa Justiça. O Datena mostrou em seu programa que um cidadão roubou uma peça de bacalhau e ficou 2 anos preso; muitos roubam milhões e nem pela porta da cadeia passam. O mensalão é um exemplo; ninguém vai preso. Pagaram o Duda Mendonça depositando dinheiro no paraíso fiscal; e agora todo mundo jura que é honesto. Oh! coitados.

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Advogado 09/04/2013

Tem que dar nome ao(s) Juiz(e) e Desembargador(es) envolvidos? Pq so os advogados. Se ha o corruptores é pq ha o corrupto. Tem que ser afastado imediatamente esse(s) Juiz(es) e ou Desembargador(es). VERGONHA NACIONAL. O Judiciario de MT so sai em nivel nacional quando ha corrupcao.

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3 comentários

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