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Economia Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013, 08:58 - A | A

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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013, 08h:58 - A | A

INFRAESTRUTURA

Aneel alerta para risco da falta de energia em Cuiabá na Copa; diretor discorda

Além da capital, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio, Salvador, Manaus, Natal e Curitiba estão com atrasos em obras de suporte para fornecer energia, como linhas de transmissão e de distribuição, e modernização de subestações

JONAS DA SILVA

Relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alerta para o risco da falta de luz em Cuiabá e mais nove cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, se obras necessárias do setor não ficarem prontas, informa a Folha de S. Paulo em sua edição desta terça-feira. Há 163 empreendimentos em todas as 12 cidades-sede da Copa para fornecer energia.

De acordo com o portal UOL,
o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse nesta terça-feira que "de jeito nenhum vai faltar luz na Copa" do Mundo de 2014. Ele repassou a informação antes de participar de uma reunião na agência.

Dez cidades (Cuiabá, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Natal e Curitiba) estão com atrasos em obras de suporte para fornecer energia, como linhas de transmissão e de distribuição, e ampliação e modernização de subestações de energia, informa a publicação. Fortaleza e Recife estão com obras em dia.

As obras são ações preventivas do governo federal para que não haja apagões em estádios, aeroportos e em outros locais das cidades-sede. O relatório da agência foi concluído em dezembro.

Edson Rodrigues/Secom/MT

Linhas de transmissão de energia são essenciais para fazer chegar o insumo da geração aos consumidores finais

Os empreendimentos para evitar apagões durante a Copa e os prazos de entrega foram definidos pelo grupo de trabalho "GT Copa 2014", em julho de 2011, informa a Folha de S. Paulo. Desde então, cabe à Aneel fiscalizar o cumprimento das determinações.

O documento da Aneel afirma que é necessária a "urgente aceleração do ritmo de implantação das obras". E prevê, aliás, a adoção de "soluções de engenharia alternativas" caso os empreendimentos não fiquem prontos. Elas não são especificadas.

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) chegou a dizer que o grupo foi criado apenas como uma "precaução a mais", de acordo com a publicação. O Ministério de Minas e Energia afirmou, por meio de nota, que "monitora a implantação das obras de distribuição" e que elas "estarão concluídas antes da Copa", cita a reportagem do jornal paulista.


(Atualizada às 10h21)

 

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