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Cidades Segunda-feira, 01 de Abril de 2019, 14:00 - A | A

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Segunda-feira, 01 de Abril de 2019, 14h:00 - A | A

CONSEQUÊNCIA OPERAÇÃO SANGRIA

Vítima de AVC aguarda há 3 meses home care para deixar pronto-socorro

JESSICA BACHEGA

SELO3_HIPER

 

Há três meses Ana Benedita Arruda Martins, 57 anos, aguarda que o Estado disponibilize uma home care para que possa ir para casa. Acamada por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ela está no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande na expectativa de equipamentos e tratamento especial para a manutenção da vida.

Divulgação

Ana Benedita Arruda Martins

 

Conforme a filha da paciente, Diana Rafaela Martins da Silva, a mãe sofreu o AVC em 2017. Por conta disso, ela não anda, não fala e precisa de aparelho que a ajude a respirar, além de fisioterapia e outros tratamentos.

Devido ao estado debilitado, a mulher recebeu a home care por um ano, até que em dezembro passado precisou passar por uma cirurgia na língua. A paciente recebeu alta médica no mesmo dia, mas não pode ir para a casa da filha, onde mora, porque não tem os cuidados em domicílio.

A filha explicou que a empresa Qualycare atendia a mãe. Porém a empresa foi alvo da Operação Sangria, que a acusa de fazer parte de um monopólio da saúde que fraudou contratos para que os empresários envolvidos atendessem aos grandes hospitais e clínicas do estado.

Logo após a ação policial, a Qualycare decretou falência e os pacientes ficaram sem atendimento. O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Corrêa, aparece no quadro de sócios da empresa e foi preso pela segunda vez na última semana.

“A gente recorreu à Justiça, que deu prazo de 15 dias para que minha mãe recebesse home care, mas ela não recebeu. Agora tem um novo prazo a ser cumprido, a gente está no aguardo. Outros pacientes que estavam na espera já foram para casa e minha mãe não”, conta Diana Rafaela.

A paciente está no box de emergência do hospital e não está usando o aparelho adequado para ajudar na respiração. Ela também não recebe fisioterapia.

 

Outro lado

A assessoria da Secretaria de Estado de Saúde foi procurada e informou que a paciente passará por avaliação para certificar a complexidade da condição.

 

Confira nota

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informa que a paciente B. A. M. estava sendo atendida por uma prestadora de serviço home care. Contudo, tendo em vista o fechamento da referida empresa, após alta hospitalar da paciente, não foi retomado o atendimento hospitalar em domicílio.

Visando a reinclusão da paciente ao atendimento de home care, já foi solicitada uma avaliação médica, a fim de certificar o grau de complexidade e imediata inclusão no cadastro de pacientes atendidos pela SES-MT.

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