Na audiência púbica que a Câmara Municipal realizou nesta semana para debater a situação do andamento das obras do novo pronto-socorro, o vereador Dilemário Alencar (PROS) alertou que caso o governador Pedro Taques (PSDB) não firme um convênio até o dia 7 de julho para repassar o valor de R$ 82 milhões da emenda da bancada federal que foi acordada para equipar o novo pronto-socorro, esse recurso não poderá ser mais repassado devido às regras da legislação eleitoral.
Assessoria
“Devido ao fato de 2018 ser um ano eleitoral, depois do dia 7 de julho o Governo do Estado ficará proibido de repassar recursos para os municípios. Portanto, é preciso que o governador celebre um convênio com a prefeitura de Cuiabá o mais urgente possível para transferir esse recurso, pois não sendo observado esse prazo, o novo pronto-socorro corre risco de ser mais uma obra inconclusa, a exemplo do VLT”, disse o vereador Dilemário.
O parlamentar pontuou que os deputados Fábio Garcia (DEM), Adilton Sachetti (PRB), Valtenir Pereira (MDB) e senador José Medeiros (Podemos), que participaram da audiência pública, entregaram documentos aos vereadores que comprovam o acordo feito com o governador para que o valor de R$ 82 milhões fosse repassado à prefeitura de Cuiabá com o objetivo de ser usado exclusivamente na aquisição de equipamentos para o funcionamento do novo pronto-socorro.
O valor de R$ 82 milhões faz parte da emenda coletiva da bancada federal do ano de 2016 no valor total de valor de R$ 156 milhões. Esse valor já repassado ao governo de Mato Grosso.
“Queremos que o governador Pedro Taques devolva os R$ 82 milhões para o pronto-socorro, pois não vamos aceitar que a saúde de Cuiabá seja ainda mais prejudicada. Vou encaminhar um documento assinado pelos demais vereadores ao governador cobrando que ele de fato firme um convênio com a prefeitura dentro do prazo legal para que seja feito esse repasse”, concluiu o vereador Dilemário.
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