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Cidades Quarta-feira, 19 de Junho de 2019, 12:25 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Junho de 2019, 12h:25 - A | A

PESQUISA DA UFMT

Projeto quer enlatar peixe de água doce

REDAÇÃO

Você já experimentou pacu enlatado? Já experimentou algum peixe de água doce enlatado? Dificilmente a resposta seria afirmativa. Atualmente, o mercado de peixes enlatados de água doce está estacionado, mas o professor Paulo Afonso Rossignoli, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), acredita que essa indústria seria útil para agregar valor aos pescados da região de Cuiabá. Por isso ele desenvolve o projeto de pesquisa “Apertização de Pescado do Pantanal Mato-Grossense”, com o objetivo de investigar o potencial econômico destes animais.
 

Thinkstock

Cria??o de pacu

O pacu é um dos peixes mais importantes da piscicultura nacional

O projeto se propõe a utilizar os peixes de baixo custo comercial e agregar valor através do enlatamento. O pescado enlatado seria um concorrente da sardinha, só que com sabor mais refinado. “Fazemos com piau, piranha, pacu, mas o que fica show de bola mesmo é a piraputanga”, comenta o professor Paulo Rossignoli.
 
Ele ressalta que o processo é muito simples. “Você encerra o pescado dentro de uma lata, faz a exaustão, que é o aquecimento da lata com o produto dentro, e lacra na recravadeira. Depois com o produto lacrado, é aquecido no mínimo 80º e vai para a autoclave. Aí se esteriliza a embalagem lacrada. Então o alimento fica com uma garantia de qualidade muito boa, porque foi esterilizado com embalagem lacrada”.
 

Atualmente, a indústria de transformação da área de pescado prepara o produto para venda in natura. Para o professor Paulo, apenas isso não basta. “A indústria está estacionada, só vende produtos congelados e não faz outra coisa. No país, não tem enlatado de pescado de água doce, só tem sardinha e atum. Essa é nossa inovação de produto, não de processo, pois isto já se fazia antes, mas o produto é a nossa inovação”, afirma ele.

Além da inovação, o projeto também é utilizado como aulas práticas para enriquecer o aprendizado dos estudantes. É o caso de Jaqueline Oliveira, mestranda em Nutrição, que se interessou pelo assunto a ponto de transformá-lo em sua tese de graduação. “Foi uma experiência muito boa, enriquecedora. Na primeira aula que tive contato com o tema de enlatamento de pescados me interessei bastante e já procurei um projeto relacionado com o tema. Assim, acabei fazendo meu trabalho de graduação com o mesmo tema”, conta ela.

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