Durante audiência pública na Câmara Municipal sobre a implantação do BRT (ônibus de trânsito rápido) na capital, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam, reiterou a necessidade de que a sociedade tenha acesso tanto ao projeto quanto ao cronograma das obras. A discussão foi realizada nesta sexta-feira (14) a pedido do vereador Alex Rodrigues (PV).
“Independentemente da solução encontrada para a gestão das obras, a sociedade cuiabana tem direito de ter acesso ao projeto. Com o cronograma em mãos, o comerciante poderá se programar, tomando decisões para minimizar os impactos sobre seus negócios”, explicou Macagnam.
A CDL Cuiabá tem solicitado ao Governo do Estado o cronograma das obras desde 2024, mas até então não foi atendida. Em 6 de fevereiro, a entidade formalizou ao Governo e à Prefeitura uma série de solicitações e sugestões visando minimizar os impactos sobre o setor de comércio e serviços da capital.
Sondagem feita com empresários localizados à Avenida Rubens de Mendonça (do CPA) indicou que 90% das empresas foram impactadas negativamente pelas obras. Em média, houve uma redução de 36% no faturamento quando comparado com 2023. Dois em cada dez estabelecimentos precisaram demitir para reduzir os custos.
“Uma de nossas propostas é a criação de uma comissão para monitoramento das obras, com representantes da Câmara Municipal, do Governo do Estado, da Prefeitura Municipal, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), da Assembleia Legislativa (ALMT), do Ministério Público Estadual (MPE) e da CDL Cuiabá, representando o setor de comércio e serviços da capital”, sugeriu o presidente da entidade durante sua fala na audiência pública.
A ideia foi bem recebida pelos vereadores que participaram da audiência pública. “Nossa intenção é manter o diálogo, assim como estamos fazendo aqui na Câmara Municipal hoje. Esse movimento de ouvir a sociedade sobre os impactos do BRT na cidade é o caminho. Nosso objetivo é articular forças para transformar Cuiabá numa cidade melhor para empreender e morar”, ponderou Macagnam.
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