Assunto mais comentado do fim de semana, o suposto sequestro de um bebê de dois anos que teria sido raptado no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, não teria se tornado um viral se o celular da mãe não estivesse quebrado. Essa foi a versão da garçonete Rúbia Juliana Pereira Duarte, 29 anos, na Delegacia do Planalto.
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Reprodução

Mulher avisou pelo WhatsApp que a criança tinha sumido. Depois, diz que seu celular quebrou e não pode avisar que já tinha encontrado
Ela disse que perdeu seu filho de vista por quase 40 minutos e logo colocou imagens da criança na internet. Porém, como a criança estava brincando, ela apenas correu para buscar a bola e logo voltou aos braços da mãe, que esqueceu de avisar que estava tudo bem com a criança.
Como a imagem da criança supostamente sequestrada já havia sido espalhada por vários grupos de WhatsApp e Facebook, pelo menos 100 pessoas foram até a porta do Parque Mãe Bonifácia para tentar ajudar nas buscas pela criança.
As polícias Militar e Civil agiram com cautela no caso, já prevendo um trote. E acertaram. Uma babá da criança também foi ao Parque para saber direito do acontecido, já que não conseguia falar com a mãe do menino. Ela informou o endereço de Rubia e policiais logo foram até seu apartamento no Residencial Santa Inês, onde encontraram a criança e a mãe em perfeito estado de saúde.
Em nota à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que o secretário Mauro Zaque e o adjunto Fábio Galindo acompanharam todo o desenrolar da situação e cumprimentam a todos os cidadãos de bem que se mobilizaram na busca da criança, o que mostra amadurecimento da cidadania e como as mídias sociais podem ser bem empregadas em busca de objetivos nobres.
Entretanto, a Sesp alerta que situações como essa, com origem em boatos, mobilizam desnecessariamente as forças de Segurança do Estado, prejudicando o atendimento de ocorrências verídicas e, sobretudo, arranham a credibilidade para o atendimento de situações futuras de risco real, perante as quais o Estado deve se articular e atuar no menor tempo possível.
As forças de Segurança Pública estarão sempre alertas para a proteção da sociedade mato-grossense.
A mãe da criança, posterior ao ocorrido, foi encaminhada para a Delegacia, prestou depoimento e foi liberada para voltar para casa e cuidar da criança. A Polícia Civil deve abrir um inquérito para apurar se houve crime por parte da mulher.
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