O estudante de direito Renan Antônio do Nascimento, 18 anos, preso desde julho de 2014 por matar a facadas o jovem Cristian Gleydson Casto Rodrigues, 21 anos, no Terminal do CPA 1, em Cuiabá, responderá o processo em liberdade.
A decisão a favor do habeas corpus é da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na quarta-feira (11). Renan já foi pronunciado para enfrentar júri popular pelo crime de homicídio qualificado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, mas sua defesa recorreu da decisão.
Os magistrados entenderam que como já havia sido realizada toda a instrução processual não havia mais motivos para o réu ficar preso. Todavia, a liberdade foi concedida com algumas restrições.
“Renam precisa comparecer a todos os atos processuais, está proibido de se ausentar da Comarca sem previa autorização judicial, tem que se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga, ressalvando o comparecimento as aulas do curso de direito da faculdade de Cuiabá UNIC, sob pena de revogação”, diz trecho da decisão.
A defesa do acusado, patrocinada pelo advogado Augusto Cezar de Aquino Taques, alega que não havia mais motivos para a manutenção da prisão do estudante. Segundo o jurista, a instrução processual já havia ocorrido e existe a definição pelo júri popular.
Renan foi preso em flagrante na manhã do dia 28 de julho de 2014, ainda no terminal rodoviário do CPA I, após ser acusado de esfaquear o jovem Crinstian Rodrigues. Conforme informações da Polícia Civil, Cristian estava se relacionando com a ex-namorada, de 17 anos, de Renan e havia acabado de se encontrar com ela no local do crime.
Ainda de acordo com o inquérito policial, o universitário em posse de uma faca seguiu a vítima até o banheiro e a atacou pelas costas. Imagens do circuito de segurança do local mostram o jovem saindo correndo do mictório e caindo em uma das plataformas, onde não resistiu. Renan, que é visto saindo do banheiro logo em seguida foi detido por populares e entregue a polícia.
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14/02/2015
Uma vida não vale mais nada nesse país será que esses juízes não tem filho
1 comentários