O governador Pedro Taques (PSDB) adiou por mais 20 dias o prazo para conclusão da investigação contra a tenente Izadora Ledur, acusada de torturar o aluno do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro. O crime teria ocorrido durante treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, no ano de 2015.
O ato do governador conferindo maior prazo para a ação foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) publicado nesta quinta-feira (1). No ato, o gestor pontua que o prazo passa a contar a partir do dia 24 de janeiro.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o prazo foi estendido porque a tenente ainda não foi ouvida. Ela está de atestado médico para tratamento psicológico e, por isso, está dispensada dos interrogatórios. A tenente também não compareceu ao interrogatório marcado para a sexta-feira (26), na Sétima Vara Criminal. Ela conseguiu dispensa por conta do atestado médico.
Apesar da acusada não ter sido ouvida, a ação continua e será concluída somente após a oitiva da tenente, para que exerça seu direito de defesa.
Após o início da investigação pelo Conselho de Justificação, o processo foi suspenso algumas vezes, a última delas no mês de novembro pelo prazo de 60 dias.
A apuração conduzida pelos bombeiros visa identificar se a tenente tem condições de ficar na corporação e se sua conduta causou a morte do aluno.
Ela é ré em ação que tramita no Tribunal de Justiça e responde pelo crime de tortura. Uma investigação paralela, conduzida pela Polícia Civil, originou o processo judicial.
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