A fim de incentivar o hábito da leitura entre os cuiabanos, pessoas de diversas localidades têm criado as bibliotecas comunitárias. As prateleiras e geladeiras de livros estão nos pontos de ônibus e praças da cidade, com obras de vários seguimentos oferecidas gratuitamente a quem quiser viajar em suas histórias.
A iniciativa existe em várias cidades do país e consiste no empréstimo e doações de livros a quem passar pelos locais onde há uma biblioteca. A proposta é que a pessoa retire um exemplar e deixe outro, mas há projetos que estão desfalcados, pois os livros são retirados e não repostos.
Na praça do bairro Baú, em frente à loja de quitutes da Dona Eulália, existe uma “geladeiroteca” novinha, cheia de livros de vários estilos: da literatura estrangeira à culinária. Toda pintada de azul, a biblioteca não tem o nome de seu criador. Ela apenas exibe o recado para o leitor pegar um exemplar e deixar outro para que mais pessoas tenham acesso à leitura.
O jornalista Lázaro Borges é criador de uma das geladeiras. Ele explica que em cada comunidade existe um responsável pelo projeto. O seu, chamado Biblioteca Livre, está em Várzea Grande e existe há dois anos.
“É uma ação minha e da minha família, uma iniciativa que já tem dois anos e que nasceu com o propósito de levar literatura para crianças do bairro São Matheus e região”, explica.
Lázaro conta que a ideia surgiu a partir da necessidade de acesso aos livros e também da falta de uma biblioteca pública na cidade.
Os livros disponibilizados são angariados por meio de doações e a manutenção das geladeiras é feira pelo criador em cada comunidade.
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