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Cidades Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 08:42 - A | A

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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 08h:42 - A | A

ASSENTAMENTO COXIPÓ MIRIM

Famílias são retiradas de seus sítios em ação de desapropriação

JESSICA BACHEGA

Cerca de 120 famílias estão desesperadas sem saber para onde ir. Elas residem no Assentamento Coxipó Mirim, em Cuiabá, e estão sob a tensão de desapropriação da área. Logo cedo, nesta segunda-feira (11), os moradores foram acordados com policiais militares e oficial de Justiça com a decisão que os obriga a deixar o local.

 

Hugo Dias/HiperNotícias

Fórum de Cuiabá

 

O fornecimento de energia elétrica foi suspenso e pessoas chegaram a ser detidas por resistirem a sair de suas casas.

 

Conforme a moradora do local e membro da Associação do Assentamento Coxipó Mirim, Kátia Pereira, os assentados não foram notificados e tiveram uma surpresa na manhã desta segunda-feira (11). 

 

“A gente estava tentando negociar para comprar a área e esperávamos o oficial de Justiça para quarta-feira. Nosso advogado está tentado reverter a situação, como conseguimos das outras vezes, mas estamos na expectativa”, afirma Kátia.

 

O assentamento existe há 12 anos e cerca de 120 famílias moram no local. Lá construíram suas casas e mantêm criação de animais na área de 2,5 hectares correspondente a cada lote. “Me mudei para cá na esperança de uma vida melhor, mas vivemos esse constante tormento. Queremos comprar a área, mas o valor que estão pedindo é fora da nossa realidade”, afirma a moradora que trocou a vida na cidade, onde morava de aluguel, pelo sossego do campo.

 

O local já passou por outras ordens de desapropriação que nunca foram concretizadas. De acordo com presidente da Associação, Maria de Fátima, o local era improdutivo e foi vendido pelos antigos donos a uma cooperativa rural. A propriedade foi dividida e vendida para as famílias, porém não houve o pagamento por parte da cooperativa e os antigos donos requereram, na Justiça, a fazenda de volta. Desde então tramita o processo de desapropriação.

 

As famílias não têm para onde ir e enquanto ficam sem destino, devem permanecer em um galpão próximo a Pote de Ferro, como contou Maria de Fátima. “Foi isso que a polícia e os oficiais nos disseram”, afirma.

 

A assessoria da Polícia Militar foi procurada e informou que não tem informações sobre a desapropriação. Que os militares foram solicitados para prestar apoio ao oficial de Justiça e garantir a segurança no local. 

 

A decisão para a desapropriação é da juíza Adriana Sant'Anna Coningham, da Vara de Direito Agrário de Cuiabá. Procurada, a assessoria do Tribunal de Justiça não encaminhou resposta sobre a desocupação da área.  

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