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Cidades Quarta-feira, 26 de Junho de 2019, 14:25 - A | A

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Quarta-feira, 26 de Junho de 2019, 14h:25 - A | A

MANIFESTAÇÃO NO MPMT

“Eu tenho filho especial, fui sorteada e ainda pago aluguel”, denuncia selecionada no Colinas Douradas

KHAYO RIBEIRO

“Eu tenho filho especial, fui sorteada e ainda pago aluguel”, denuncia Débora Domingas de Morais em relação ao atraso na entrega das casas do residencial Colinas Douradas, em Várzea Grande. Selecionada para morar no conjunto habitacional, a mãe lamenta o fato de ter sido escolhida há meses e ainda não estar morando na “tão sonhada casa própria”.

Reprodução

Colinas Douradas

 Moradores em protesto no Colinas Douradas

A demora na entrega das residências tem despertado descontentamento entre os sorteados. No último domingo (23), um grupo de populares realizou uma manifestação em repúdio ao atraso. Na ocasião, os manifestantes decidiram pela realização de uma ação em frente ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), programada para o próximo dia 2 de julho.

“Eu sou mãe de uma criança especial de sete anos. Nós temos contas para pagar. Eu faço faxina nos finais de semana para que a gente consiga viver. O salário que ele recebe mal dá para os remédios. E o aluguel? E a comida? Mas a gente vai protestar. Estaremos juntos em frente ao Ministério Público para chamar a atenção do órgão e da Prefeitura”, conta a trabalhadora autônoma.

Domingas lembra que a população foi chamada a levar os comprovantes para concorrer ao residencial em março. Na data, a prefeitura teria estipulado o prazo de 30 dias para divulgação da lista final de sorteados. À reportagem, a comunicação do Executivo municipal apontou que a última relação dos sorteados já saiu, mas as obras ainda não foram finalizadas e isso impede a entrega das chaves.

A prefeitura apontou que uma audiência pública entre a prefeita Lucimar Campos (DEM) e a Caixa Econômica Federal será realizada. No encontro, será discutido o atraso na entrega decorrentes de a obra ainda não ter sido finalizada.

A Prefeitura se manifestou a respeito do caso por meio de nota. Confira o documento completo abaixo:

"As Secretarias de Comunicação Social, Obras e Viação, Governo e Desenvolvimento Econômico em relação ao pedido de esclarecimento deste conceituado órgão de comunicação informa: Várzea Grande detém muitas obras paralisadas ou retomadas do Programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo Governo Federal no início da atual década; Ocorre que muitas da empreiteira acabaram entrando e recuperação judicial e insolvência alegando atrasos por parte do Governo Federal e das instituições financeiras contratantes, o que levou a paralisação das obras; Novas licitações foram feitas, novas empresas assumiram as obras com a missão de concluir as mesmas, mas como elas permaneceram muitos anos paralisadas, houve uma depreciação e os valores foram inferiores a necessidade, justamente o que tem impedido a conclusão das obras do Residencial Colinas Douradas com 1.000 (hum mil residências); Os entendimentos da Prefeitura de Várzea Grande são no sentido de solucionar as pendências relativas a água e esgoto para poder então a empresa responsável pela obra promover a entrega das mesmas, lembrando que coube a municipalidade o sorteio dos 1.000 contemplados e mais 500 do cadastro de reserva, dados estes que se encontram com a Caixa Econômica Federal, agente financeiro da referida obra. A Prefeitura de Várzea Grande solicitou uma audiência junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que agregou o antigo Ministério das Cidades e com a Caixa Econômica Federal, através de solicitação do senador Jayme Campos para construir uma solução definitiva não apenas para o Residencial Colinas Douradas, mas todas as demais obras que se encontram em execução, paralisadas ou invadidas".

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