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Cidades Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 08:38 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018, 08h:38 - A | A

"FOI SEGUIDA ATÉ O PONTO"

Estudantes denunciam assédio e perseguição na UFMT

KHAYO RIBEIRO

Casos de assédio na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) têm assustado estudantes, as perseguições têm acontecido em toda a unidade. “Não que antes não havia, mas nos últimos 15 dias as coisas pioraram muito”, afirma Pollyana Rodrigues, estudante de Rádio e Televisão da instituição.

 

Luiz Carlos Sayão

TECNOLOGIA EDUCACIONAL

 

Segundo Pollyana, os relatos de colegas de curso e de outros departamentos têm se acumulado. Ela relata que quase todos os dias ouve alguma aluna contar que sofreu abusos na UFMT ou no entorno.

 

“Uma caloura muito assustada foi seguida e assediada quando estava indo até o ponto de ônibus. Ela falou que sentiu que estava sendo perseguida e ficou na parada do coletivo, o perseguidor se aproximou e começou a falar frases de baixo calão para ela”, diz a estudante de Comunicação.

 

Pollyana conta que uma amiga voltava para casa quando também foi seguida por um homem. Ela diz que o rapaz, que parecia ser morador de rua, se aproximou e a intimidou. “Minha amiga voltou em menos de 15 minutos, a gente ficou preocupada porque ela estava sem celular”, afirma a aluna.

 

Na internet

 

Por meio de redes sociais, o grupo de fotografia da universidade "Meu Olhar UFMT" divulgou relatos de estudantes que também sofreram assédio nos últimos dias.

 

“Amiga, também aconteceu comigo. Eles entraram junto comigo no banheiro” e “Minha colega foi assediada agora há pouco ao lada da sala, no terceiro andar” são algumas das mensagens postadas no grupo.

 

Providências

 

Pollyana afirmou que a direção do seu departamento já foi avisada a respeito dos casos. Ela disse que o coordenador de curso e a segurança interna da universidade se reunirão na manhã desta quarta-feira (12), a fim de discutirem a situação.

 

A estudante de rádio contou que o segurança da universidade não estava presente para o socorro em nenhum dos casos que ela relatou.

 

Quando procurada, a universidade declarou, por meio de nota, que a comunidade acadêmica deve procurar a Coordenação de Segurança frente situações de risco.

 

Leia nota na íntegra:

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) orienta a comunidade acadêmica e a sociedade em geral para que nos casos em que se sentirem vulneráveis frente a alguma situação de risco entre em contato imediato com a Coordenação de Segurança ou servidores da área. A base da Coordenação de Segurança do Câmpus de Cuiabá funciona 24 horas por dia, localizada próxima à Guarita I, e os servidores que atuam nessa área estão presentes nos blocos do Câmpus.

 

Caso alguma pessoa se sentir ameaçada, ela pode acionar a segurança da UFMT nos seguintes números: (65) 3615-8065 ou 3615-8063 (Coordenação de Segurança), (65) 3615 8070 (Guarita I). Ao verificar a situação, a equipe de segurança da Universidade aciona imediatamente a Base Comunitária da Polícia Militar do bairro Boa Esperança quando identifica a necessidade de um atendimento especializado.

 

Se por alguma eventualidade a pessoa não estiver com telefone ou, ainda, que o mesmo esteja fora de operação, a orientação da Coordenação de Segurança é para que a pessoa procure o vigilante mais próximo, que tomará as medidas cabíveis.

 

A UFMT conta com as parcerias da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Federal visando à resolução de incidentes, bem como assegurar a integridade das pessoas e do patrimônio institucional. As ocorrências verificadas pela equipe de segurança são registradas para manter o monitoramento e ações que busquem segurança no Câmpus. Importante lembrar que, mesmo neste caso, as pessoas envolvidas são orientadas a registrar formalmente o corrido junto à autoridade policial, que é a instituição competente para dar prosseguimento investigatório e também legal para casos que infringem a lei.  

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Rejane Klosinski 13/09/2018

Pedir proteção aos guardas? Ahahah! Já ouvi muita indecência dos guardas da guarita 2, principalmente quando tenho aulas à tarde. Aí, ao voltar para casa, entre 17:30 e 18:00 duas vezes fui abordada por pessoas estranhas à Universidade ao lado desta guarita, e os guardas ficaram só olhando e rindo, inclusive quando esses sujeitos partiram para a agressão física. Não aconteceu nada mais grave porque consegui fugir. A PRAE e a Reitoria também só agem em casos envolvendo ou alunos negros ou alunos ricos - saindo deste eixo, é mais fácil prejudicar o aluno do que auxiliar.

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Robson 12/09/2018

Esse problema já foi repassado para integrantes do DCE,à mais de uma semana,infelizmente eles não são tão ágeis como quando fazem politicagem. A hora deles mostrarem que estão ali para serem a voz dos estudantes,está aí,não esperem coisas piores acontecerem.

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2 comentários

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