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Cidades Sábado, 16 de Março de 2019, 08:00 - A | A

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Sábado, 16 de Março de 2019, 08h:00 - A | A

AUTOR FALA SOBRE EXPERIÊNCIA

Enredo da Vila Isabel, terceira colocada no Carnaval do RJ, foi feito em Cuiabá

KHAYO RIBEIRO

O professor de Antropologia e pesquisador Clark Mangabeira compartilhou com o HiperNotícias a experiência de produzir em Cuiabá o enredo da escola Unidos de Vila Isabel, terceira colocada no Carnaval do Rio de Janeiro de 2018. À reportagem, ele falou sobre as dificuldades do processo de produção do enredo para o que é considerado a maior festa popular do mundo.

Clark Mangabeira

escola de samba vila isabel

 

O enredo da Vila Isabel propôs uma viagem ao passado da cidade fluminense de Petrópolis. A imponência dos carros gigantes e tidos pela plateia como “luxuosos” nortearam o tom do desfile, que discutiu, dentre outros temas, narrativas da escravidão e do racismo. “Em nome do Pai, do Filho e dos Santos, a Vila canta a cidade de Pedro” foi o enredo da produção.

“Viemos a Cuiabá com o tema, que é escolhido pela escola. Eu e o Victor Marques, também coautor do enredo, e o Edson Pereira, carnavalesco, pesquisamos as bases da história de Petrópolis. Os dados são levantados de uma forma que tudo faz sentido no final. Os elementos da fantasia da Sabrina Sato, a rainha de bateria, por exemplo, têm uma proposta que é justificada no enredo”, pontua Mangabeira.

Ele conta que é sempre um desafio o trabalho da curadoria dos dados. Por se tratar de um enredo histórico, isto é, que é baseado em fatos, o levantamento das informações deve ser muito preciso, uma vez que o “plano do real” é o que vai ser colocado na avenida.

De origem fluminense, Mangabeira conta que sempre esteve muito próximo do Carnaval. Todavia, há apenas alguns anos ele atua de forma mais direta na grande celebração. Nesse sentido, ele relembra que, em 2017, participou do levantamento de dados para o enredo da Unidos do Viradouro e vê com bons olhos a posição alcançada pela Vila Isabel.


 

I HATE FLASH

carlos mangabeira.jpg

 

“Ficamos muito felizes com o resultado. Ficar em terceiro lugar em um Carnaval tão competitivo quanto esse é motivo de celebração. Ainda mais se considerarmos o tema, que foi uma celebração da negritude contra o racismo”, aponta o coautor da peça.

Por fim, Mangabeira faz questão de pontuar o Carnaval como um ato político. Para ele, a festa mostra para o mundo o trabalho das comunidades expostos por meio das escolas de samba.

“Sofrendo um ataque cada vez maior por parte da prefeitura do Rio de Janeiro [no tocante aos investimentos], o Carnaval tem reforçado, a cada edição, o seu sentido político. A preparação para o Carnaval pode até captar milhões, mas a festa arrecada bilhões para os cofres públicos”, finaliza o professor.

 

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Clark Mangabeira

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