A Pesquisa exclusiva realizada pelo Instituto Tracking, encomendada pelo portal HNT/Hipernotícias, revelou um traço marcante do modo de vida dos cuiabanos: a preferência por ambientes acolhedores e familiares. De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 31 de março e 1º de abril, com 600 entrevistados, 28,3% dos participantes afirmaram preferir ficar em casa durante os momentos de lazer. O estudo tem um índice de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
Em segundo lugar no ranking das preferências aparece a igreja, com 20,5% das respostas, seguida pelos parques, com 12,2%, evidenciando um perfil que valoriza tanto a espiritualidade quanto o contato com a natureza.
A pesquisa também mapeou o comportamento de acordo com quatro fatores principais: sexo, faixa etária, escolaridade e renda. Do total de entrevistados, 54% eram mulheres e 46% homens. Em relação à idade, 12,7% tinham entre 18 e 24 anos; 20,8% entre 25 e 34 anos; 22,7% entre 35 e 44 anos; 26% entre 45 e 59 anos e 17,8% com mais de 60 anos.
Quanto à escolaridade, 3,5% se identificaram como analfabetos ou apenas alfabetizados, 17,7% tinham ensino fundamental completo ou incompleto, 46,8% ensino médio e 32% ensino superior. Já a renda, 47,3% vivem com até 2,5 salários mínimos, 36,5 entre 2 a 5 salários mínimos, 11,7%, entre 5 a 10 salários mínimos e 1,7% não responderam.
Para o guia turístico Waldir Teles, mais conhecido como Alemão, a pesquisa traduz com precisão a essência cuiabana. Natural de Mato Grosso do Sul, mas cuiabano por escolha e paixão, ele, que atua há 23 anos no ramo do turismo, explicou o motivo da preferência pela casa.
“O cuiabano é acolhedor e sua casa sempre cabe mais um. Com essa premissa é fácil entender porque gostam mais de ficar em casa”, afirmou.
Ainda segundo Alemão, o apego ao lar está diretamente relacionado ao bem-estar. “Esse conforto não está relacionado a poder aquisitivo, o cuiabano prima pelo seu bem-estar para receber ou acolher quem precisa e da melhor forma possível”, ressaltou.
Já sobre a presença marcante da igreja como segundo local de preferência, Marco Camargo, coordenador da Igreja São Pedro, no bairro Dom Aquino, disse que o resultado reflete fielmente a realidade da cidade.
Para ele, os dados estão associados, principalmente, às faixas etárias entre 45 e 59 anos e acima dos 60. “A igreja nada mais é que a extensão da casa. Para qualquer religião, as pessoas que frequentam assiduamente a casa de Deus, preferem estar em seu lar e na igreja”, declarou Marcos.
Além dos principais locais apontados, a pesquisa também evidenciou outras preferências entre os cuiabanos como: rios, shopping centers, cachoeiras, bares, restaurantes, estádio, Orla do Porto, praças e o Aquário Municipal, mostrando a diversidade de opções e a pluralidade de perfis que compõem o cotidiano da capital mato-grossense.
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