A época de Dia dos Namorados enfeita as cidades com flores e corações, agita os casais e movimenta diversos setores da economia. Para o comércio, a data comemorativa é uma oportunidade para alavancar as vendas. Por isso, os empresários adotam atrativos para os clientes.
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De horários estendidos e descontos a produtos personalizados. Os comerciantes locais elaboraram estratégias de vendas para atrair mais consumidores para esta data, na expectativa de ver aumento na movimentação. E a aposta é certeira.
Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que, em todo o país, quase 92 milhões de brasileiros devem ir às compras para presentear alguém neste Dia dos Namorados. Isso representa uma injeção de cerca de R$11,5 bilhões na economia do país.
A nível local, o cenário também é de otimismo, conforme avalia a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). “A data é nossa terceira melhor época do ano, quando temos um número elevado nas vendas”, observou o vice-presidente administrativo da CDL, Célio Fernandes.
Conforme pontuou Célio, as vendas devem alcançar uma melhora estimada de 2 a 3% em relação ao ano passado, quando o cenário econômico sofreu em razão do momento político do país.
Atualmente, as pesquisas realizadas pelo SPC com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) vêm mostrando melhora no cenário econômico, com uma leve recuperação para o comércio.
Conforme apontou a pesquisa, a população está disposta a gastar, em média, R$124 nos presentes deste ano, sendo que 9% dos consumidores pretendem gastar mais com as lembranças em 2017.
Os dados coletados com os consumidores de todas as capitais revelam que mais da metade dos compradores se programaram com antecedência para a data, sendo que 69% dos entrevistados pretendem pagar o presente à vista.
Os números representam o avanço na economia. “É um crescimento tímido, mas otimista”, destacou Fernandes. Para o vice-presidente, a economia vem apresentado melhoras e parece caminhar em novo ritmo. No entanto, o cenário político pelo qual passa o país ainda influencia diretamente na opção de compra dos consumidores, que se sentem inseguros para fazerem dívidas.
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