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Cidades Segunda-feira, 29 de Abril de 2019, 12:00 - A | A

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Segunda-feira, 29 de Abril de 2019, 12h:00 - A | A

BALSA NO RIO DAS MORTES

Caminhão boiadeiro perde freio e fica pendurado em balsa, no Araguaia

Incidente foi nesse fim de semana, o que deixou a fila de caminhõe, quilométrica. Escoamento de calcário está comprometida. Estado diz que ponte será construída. "Licitação sai ainda neste ano"

PAULO COELHO

Enormes filas de caminhões estão sendo formadas diariamente na MT-240, entre os municípios de Água Boa e Cocalinho, nas proximidades de duas balsas, instaladas ali para garantir a passagem dos veículos sobre o Rio das Mortes. Além das filas quilométricas, neste fim de semana, um caminhão, tipo gaiola-boiadeiro, ficou pendurado numa dessas balsas, após, segundo narrativa registrada em vídeo de um dos caminhoneiros, ter perdido o controle dos freios.  O caminhão estava vazio e só foi possível ser retirado  do local, com a ajuda de uma retroescavadeira.

divulgação

camihao fica pendurado

 

Esse trecho da rodovia é asfaltado e a principal reclamação dos motoristas é quanto a falta de uma ponte para essa travessia, de cerca de 400 metros.

“As balsas quebram sempre e aí se formam essas filas enormes. Tem dia que tá menor, mas sempre tem filas grandes”, disse o caminhoneiro José Aloísio, 48 anos, morador de Querência, que há dez anos faz esse trajeto.

O itinerário é fundamental para o transporte de calcário, já que há pelo menos duas usinas de calcário em Nova Nazaré, município localizado naquela região. Esse calcário abastece principalmente as fazendas do Baixo Araguaia.

“Cada calcário [usina] carrega cerca de 100, até 120 carretas, conforme aquilo que foi produzido no fim de semana e isso não complica  tudo. Eu, por exemplo, comecei a pegar fila na sexta-feira, às 15 horas e só fui conseguir passar [na balsa] por voltas das 05h40 de sábado. Assim não tem como trabalhar”, reclama Aloísio, em entrevista ao HiperNotícias. Hoje, segunda-feira [29], segundo ele, é o dia em que as filas são ainda maiores.

“O governo tem que criar vergonha e fazer essa ponte aqui. Pode, inclusive, cobrar pedágio, mas com a ponte a gente chega e passa”, dispara o caminhoneiro.

Com o sistema de balsas, um caminhão de nove eixos, por exemplo, paga R$ 75 reais por passagem (R$ 150 ida e volta). Na balsa só passa um caminhão carregado por vez e cada travessia dura em média 20 minutos.

O que diz o Estado

À reportagem do HiperNotícias, o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, disse que a construção da ponte, tão cobrada pelos caminhoneiros, já está entre as prioridades do atual governo, cuja gestão começou em janeiro passado.

“Ela deve entrar em homologação ainda este ano e a obra, depois de licitada, deve demorar até dois anos para ser construída”, afirmou o secretário, prevendo um investimento de cerca de R$ 36 milhões na obra.

Marcelo Oliveira, conhecido como Marcelo Padeiro, ainda informou que as balsas operam por meio de concessão tanto do Estado, como da Marinha, por exemplo.

“O Estado não tem que ter balsa. Isso é coisa do velho oeste. O Estado tem que ter ponte, infraestrutura e pra isso o Estado precisa de dinheiro. O que tem que ser feito é o governo [federal] pagar o que nos deve, ele tem de fazer a sua parte, porque a nossa está sendo bem feita. Hoje estamos revisando todos os procedimentos de balsa, todos os procedimentos que existem dentro da Sinfra, nós estamos fazendo, inclusive de concessões de rodovias, de pedágio, ou seja, tudo que não estava sendo feito, está sendo feito hoje na Sinfra. Só que isso demanda tempo, são 36 balsas no Estado, atualmente, se não me engano. São muitas balsas que têm que ser verificadas uma a uma”, enfatizou Padeiro.

Veja vídeos

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