O quadro de saúde da bebê indígena, enterrada viva, que já era delicado, se agravou ainda mais na noite desta quinta-feira (7). A recém nascida está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.
De acordo com o diretor do hospital, Antonio Preza, ela respira com a ajuda de aparelhos e sobre os efeitos das seis horas em que passou debaixo da terra.
“Muitas vezes, na hora do desenterro, os sintomas não são tão agressivos, porém a medida que a terra inspirada passa a circular no organismo, aquilo vira literalmente uma lama e os danos são muito graves”, explica o médico.
Um boletim médico será divulgado por volta das 10 horas, com mais detalhes do quadro clínico da criança. Ela está entubada e recebe todo o tratamento necessário para que se recupere.
Ela veio transferida do Hospital de Água Boa para a Capital, na noite de quarta-feira (6) devido a necessidade de internação em UTI neonatal. Ela apresenta quadro de infecção generalizada e sofreu anóxia - falta de oxigênio no sangue que pode resultar em sequelas irreversíveis devido ao tempo enterrada.
Ela foi resgatada por policiais militares e civis, na noite de terça-feira (5). Vizinhos chamaram as autoridades denunciando que uma criança estaria enterrada no quintal da residência de uma família indígena.
Os policias passaram a cavar e ouviram o choro da menina, que foi retirada do solo e levada para atendimento médico na cidade.
Em investigação foi contatado que a menina foi enterrada pela bisavó, pois a mãe era adolescente e pai estaria com outra mulher.
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