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Brasil Terça-feira, 11 de Março de 2025, 08:15 - A | A

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Terça-feira, 11 de Março de 2025, 08h:15 - A | A

Marina descarta disputar Presidência e diz que decisão sobre Margem Equatorial será técnica

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que não pretende se candidatar novamente ao Palácio do Planalto. Marina foi candidata a presidente em 2010, 2014 e 2018. Em 2022, pela Rede Sustentabilidade, elegeu-se deputada federal. A ex-senadora disse estar "convencida" da escolha e que, ao invés de um projeto presidencial, pretende corroborar com a manutenção de uma "frente ampla" pela democracia.

"Não serei mais candidata à Presidência. Não me coloco nesse lugar. Fui convencida a ser deputada federal, e, embora sempre veja a política como um processo dinâmico, hoje meu foco é continuar contribuindo para que a frente ampla e a defesa da democracia sigam vitoriosas", disse a ministra durante o Roda Viva desta segunda-feira, 10.

Marina reafirmou ser técnica a atuação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no licenciamento para explorar petróleo na Margem Equatorial, na Foz do Amazonas.

O impasse opõe o setor de energia e os ambientalistas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um parecer técnico do Ibama rejeitou o pedido de exploração, mas há pressão para que Rodrigo Agostinho, presidente do órgão, rejeite o relatório e aprove o licenciamento. Agostinho afirma que há prazo para concluir a análise do pedido, enquanto Lula disse se tratar de "lenga-lenga".

"Se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Caso contrário, ela é negada. Mas é uma decisão técnica", disse Marina Silva.

Além do presidente, também há pressão de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Silveira afirmou que é hora da "chave virar" no processo de emissão da licença, prometendo pesquisas sustentáveis na região, e que pretende cobrá-la de Agostinho pessoalmente. Por outro lado, Marina afirmou não se sentir pressionada no governo.

(Com Agência Estado)

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