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Brasil Quinta-feira, 08 de Dezembro de 2016, 09:46 - A | A

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Quinta-feira, 08 de Dezembro de 2016, 09h:46 - A | A

Luz piscante oferece esperança de tratamento para Alzheimer

G1

Cientistas americanos usaram com sucesso luzes piscantes para reduzir, em cérebros de roedores, as placas beta-amiloides associadas ao mal de Alzheimer em humanos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (7).

 

Roslan Rahman/AFP

Idosa

 

Embora seja muito cedo para dizer se o experimento poderia se traduzir em um tratamento para a doença degenerativa, ele abre um caminho promissor para novas pesquisas, disse a equipe.

 

"É um grande 'se'", disse a coautora do estudo Li-Huei Tsai, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Mas se os seres humanos se comportam de forma semelhante aos camundongos em resposta a este tratamento, eu diria que o potencial é enorme, porque é não invasivo e acessível", acrescentou.

 

A pesquisadora ressaltou que muitas terapias que mostraram funcionar em roedores no passado falharam em seres humanos.

 

Especialistas externos disseram que os resultados são "potencialmente" interessantes.

 

Como funciona

Acredita-se que a terapia funcione ao induzir ondas cerebrais elétricas que se tornaram disfuncionais em pessoas com Alzheimer.

 

O experimento consistiu na exposição de camundongos à luz estroboscópica para tentar influenciar a atividade elétrica do cérebro.

 

Depois de uma hora de estimulação, os pesquisadores encontraram uma redução de 40% a 50% dos níveis de beta-amiloide no hipocampo, a parte do cérebro onde acredita-se que a memória reside, disseram.

 

E após uma semana de tratamento, placas e proteínas amiloides flutuantes foram "reduzidas acentuadamente", disse a equipe em um comunicado.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a demência afeta cerca de 47,5 milhões de pessoas em todo o mundo - com 7,7 milhões de novos casos a cada ano.

 

O Alzheimer é a causa mais comum, sendo responsável por entre 60% e 70% dos casos de demência.

 

Ainda sem tratamento

A doença, que foi identificada pela primeira vez mais de 100 anos atrás, geralmente evolui de episódios de esquecimento e distração para uma grande perda de memória e dependência quase total, conforme os afetados se tornam alheios ao tempo e o lugar.

 

Ainda não há tratamento eficaz nem cura para o Alzheimer, e os cientistas discordam sobre suas causas - incluindo o papel das placas formadas pela proteína beta-amiloide.

 

O estudo "pode muito bem nos dar uma faísca para novas formas de pesquisa para explorar mais a relação entre os ritmos da atividade elétrica no cérebro e a doença de Alzheimer", disse Doug Brown, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer, uma instituição de caridade britânica.

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