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Artigos Quarta-feira, 28 de Maio de 2014, 11:20 - A | A

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Quarta-feira, 28 de Maio de 2014, 11h:20 - A | A

O verdadeiro e o falso Castelo Branco

Com a implantação desses equipamentos, deixamos de “enxugar gelo” para agir com eficácia

SUELME FERNANDES



Divulgação

A conhecida região do Castelo Branco no córrego do Barbado, localizada ao fim da Avenida das Torres e próxima a Avenida dos Trabalhadores, há pelo menos duas décadas passa por problemas de coabitação e enchentes que muito incomodavam o dia-a-dia de quem ali morava. No imaginário popular quando lemos o termo “castelo branco” pensa-se no sonho de morar, com regalia e mordomia, exatamente o inverso da realidade que vivenciavam os moradores do “falso castelo branco” de Cuiabá.


Digo vivenciavam do verbo no pretérito, pois a atual gestão municipal resolveu um antigo problema agindo de forma coerente, estratégica, integralizando secretarias (Cidades, Obras Públicas, Meio Ambiente e Defesa Civil) ao realizar de forma inédita a remoção pacífica de 34 famílias que sobreviviam naquela área de risco. Neste ‘falso castelo’ ou ‘Castelo Branco da vida real’, onde seres humanos conviviam com a presença de insetos e animais peçonhentos, esgoto a céu aberto, sem falar das inundações com perdas de móveis e risco de vida. Era a parte da cidade que lhes restava, o que um dia foi o sonho de morar.

Então estas mesmas famílias assinaram um termo criado pela nossa Secretaria de Cidades autorizando a demolição, que seria o “barraco no chão, chave da casa na mão” e assim foram contempladas com unidades habitacionais do Residencia Altos do Parque 2, na região do Coxipó. Totalmente diferente de como ‘sobreviviam’, estas casas entregues já vem com forro no teto, toda azulejada, academia da terceira idade, quadra de esportes e linha de ônibus, além de água tratada e esgoto.

E para provar que uma boa ação gera outra ainda maior e melhor, com a retirada das famílias a Prefeitura fará no espaço prolongamento da Avenida das Torres, construindo uma rotatória que ligará a Avenida das Torres à Avenida Gonçalo Antunes de Barros (Jurumirim) e ao bairro Castelo Branco. Posteriormente, a via seguirá até a Avenida Juliano Costa Marques, atrás do Pantanal Shopping. Ou seja, o reassentamento dessas famílias além de solucionar um problema habitacional, também viabilizou uma solução de mobilidade urbana.

Este esforço nada mais é que a combinação de políticas urbanas de habitação social e requalificação do espaço público, com implantação de novos equipamentos comunitários que serão destinados para a cidade. Com essa iniciativa, a Prefeitura de Cuiabá aponta um vetor de desenvolvimento e urbanização que beneficiarão bairros como Canjica, Bela Vista, João Bosco Pinheiro, Carumbé, Campo Verde etc.

Com a implantação desses equipamentos, deixamos de “enxugar gelo” para agir com eficácia, pois o cidadão que antes era retirado da área de risco, vendia o imóvel e para lá voltava pouco tempo depois pelo motivo do espaço não ser revitalizado e cercado, assim nunca findando o problema esse tipo de moradia improvisada.

Ou seja, a saída existente é construir equipamentos públicos e implantações de avenidas e ruas nesses locais e dessa forma, ao longo do tempo será resolvido esse centenário problema urbano de Cuiabá, acabando também com as costumeiras tragédias que ocorrem em épocas de chuva. Precisamos oferecer a essas famílias uma oportunidade de acesso à cidade, com moradia digna e segura.

‘O verdadeiro Castelo Branco’ é o que estamos construindo com moradia de qualidade para baixa renda com muita disposição a frente do serviço público, não o que conhecemos na literatura infantil e no imaginário que é apenas um sonho de morar, diferente da realidade dessas pessoas veem um sonho se tornar pesadelo.

*SUELME FERNANDES é secretário de Cidades de Cuiabá


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