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Artigos Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 07:01 - A | A

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Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 07h:01 - A | A

SUELME FERNANDES

O desafio das urnas para vereador – 2

SUELME FERNANDES*

Divulgação

Suelme Evangelista


Na primeira parte do artigo contextualizei uma disputa para vereador no tempo e no espaço políticos, e dei as dicas iniciais para o planejamento de uma campanha: 1) conheça seus adversários; 2) defina seu discurso; 3) defina uma estrutura; e 4) guarde energia para a reta final. 

As dicas não estão em ordem cronológica, mas precisei enumerá-las para dar uma noção de encadeamento. Você pode, todavia, definir sua própria ordem. Vamos às próximas dicas.

Dica 5: Procure ter em mãos antecipadamente sua proposta de arte criada, roteiro para o horário eleitoral e para o material impresso com slogan, cores e fotos profissionais. Isso se não quiser cair no padrão geral dos materiais de campanha feitos de última hora.

Dica 6: Comece a campanha de dentro pra fora, como uma cebola. Primeiro, por seus parentes (diretos e indiretos), depois busque seus amigos (de todas as fases de sua vida), seus vizinho e colegas de trabalho, visite os amigos dos seus familiares e vizinhos e por último, e se for necessário, procure as pessoas estranhas a seu meio. Para cada subgrupo desses defina um soldado ligado a você para auxiliar na campanha, que é uma guerra de territórios, mantendo a rede de apoio atualizada e motivada.

Dica 7: Quanto mais cedo visitar os seus eleitores, melhor, para evitar aquela conversa do “só aparece em época de eleição” ou por causa dela e tem também aquele tipo de eleitor “de palavra” que costuma “honrar o compromisso” com o primeiro candidato que pediu voto. Quanto mais íntimo e próximo a você o eleitor for, maiores serão as possibilidades de garantir seu voto, pois o brasileiro, segundo a psicologia do voto, vota pelo coração, pelo amor, é preciso ter carisma.

Quando ficar mais próximo das eleições, em torno de 45 dias antes, é hora de “amarrar” o voto e “fazer o fechamento da campanha” com aquela última passada nas casas novamente. Mas não faça da sua visita um blá-blá-blá de política; seja espontâneo, sutil e rápido na sua exposição.

Dica 8: Procure não atrapalhar a rotina de seus eleitores, veja o melhor horário, evite chegar de surpresa para não virar o candidato chato das visitas e festinhas que só sabe falar de política, do tipo “lá vem ele de novo”.

Dica 9: Se tiver algum dinheiro, profissionalize a campanha e tenha na sua equipe mínima um profissional de comunicação, um advogado e um contador, e fique atento aos prazos do TRE.

Dica 10: Construa uma agenda planejada de visitas diárias nos seus possíveis e potenciais redutos eleitorais de “porta a porta”, como faz um revendedor de Avon. Faça uma conta e cronograma para que do dia de hoje até as eleições tenha visitado individualmente todas as casas da sua meta eleitoral 2020, somado mais 30% de prováveis perdas. Se sua meta em Cuiabá for de 2.000 votos, por exemplo, mapeie e acompanhe politicamente pelos menos 2600 pessoas até outubro do ano que vem. Lembre-se quanto mais improvisada e de última hora for sua campanha, mais cara ela vai ser.

Dica 11: Outro ponto importante e grande desafio dos candidatos é “alimentar” e manter a motivação das redes de apoiadores humanos e virtuais. Isso dá muito trabalho porque o eleitor fica “muito sensível”, principalmente quando está chegando perto das eleições. Tem que ter muita paciência porque grande parte dos eleitores só decidirá seu voto a partir do mês de setembro, um mês antes do pleito. Quanto mais perto das eleições, por causa do aumento do “assédio”, mais difícil é pra cuidar desses “passarinhos que voam com qualquer vento forte”.

Dica 12: Intensifique as andanças na reta final revisitando as casas pra reforçar o pedido de apoio. Não esqueça que tem muito eleitor que afirma depois que não votou porque você sumiu, foi lá em casa uma vez depois e não voltou nem para levar santinhos, não sabia nem o número no dia!  Não faça visita a esmo, defina um número X de casas e ataque organizadamente no seu nicho eleitoral. Neste planejamento tenha um mapa geográfico detalhado da cidade e preveja a quantidade de materiais de campanha necessários para divulgação e até seus prováveis votos por zona e sessão eleitoral.

Um dos maiores desafios dos candidatos é ser bem conhecidos até as eleições, “massificar” sua imagem, mas para isso não adianta mandar centenas de convites aleatórios nas redes sociais ou sair jogando papel na rua. Se puder patrocinar as postagens da rede e direcioná-las, melhor. Rede social só funciona quando o candidato tem o “pé na estrada” e souber montar estratégias de engajamento. Tenha um bom plano de publicações diárias tratando dos conceitos e conteúdos pré-definidos de sua plataforma política eleitoral. Continua na proxima terça, 01/10.

(*) Suelme Fernandes é mestre em História e analista político e escreve com exclusividade HiperNotícias. Instagran: @suelmefernandes - Twitter:  @suelme2 - Facebook: suelmefernandes

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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betocorrea 24/09/2019

kkkkkk e amigo ,vc mamou nas tetas da prefeitura,mamou no governo e ainda mama nas tetas do governo kkkkkkkk e ainda quer mamar nas tetasda camara

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1 comentários

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