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Artigos Segunda-feira, 13 de Maio de 2019, 09:00 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Maio de 2019, 09h:00 - A | A

IVETE BARROS

A confiabilidade entre a escola e a família

IVETE BARROS

Assessoria

Ivete Barros

A relação de confiança entre a escola e a família é fundamental para que mães, pais ou responsáveis se sintam tranquilos quando deixam a criança na escola. Em relação às mulheres, há, em evidência, um sentimento de culpa por colocar o seu filho na escolinha tão cedo, pois a mãe precisa dar continuidade a sua vida profissional.

Para a psicopedagoda e diretora do Educandário Jardim das Goiabeiras Ivete Barros, isso acontece porque a mulher segue lutando pelo seu espaço no mercado de trabalho e por uma independência financeira. Mas a jornada dupla de trabalho (profissional e atividades de casa) segue presente na rotina das mulheres, mesmo que algumas tenham o apoio dos seus companheiros.

Para conquistar o seu espaço, a mãe abre mão de passar o tempo com o filho. “A mãe precisa deixar o filho cedo na escolinha, entorno de 6h30, muitas vezes a criança ainda esta dormindo. Depois, voltam a buscá-lo, às 18h ou 18h30, e mal consegue dar um beijo no filho, pois entre o caminho da escola para a casa a criança dorme. Ou então, tem os afazeres de casa, e a mãe distrai o filho com um tablete ou celular, grande parte das vezes, sem nenhum monitoramento de um adulto”, ressalta Ivete.

Soma-se a isso, também, as famílias que possuem um poder aquisitivo maior, que tentam suprir essa ausência, com presentes e brinquedos, mas que acabam, na verdade, gerando sequelas na educação da criança. “É uma bola de neve, atitudes assim refletem no filho e ele não cria um senso de limite e quando ouve um ‘não’ ele não sabe como se portar, pois sempre ‘ganhou’ o que queria”, destaca a diretora da escola.

No entanto, Ivete explica o lado positivo de começar a socialização da criança desde cedo na escola. “O lugar da criança é dentro da escola. É aqui onde nós trabalhamos todas as habilidades, referente à faixa de aprendizado em que a criança está. Atividades que estimulam a coordenação motora, lateralidade e espacialidade, são trabalhadas com o objetivo de a criança crescer com consciência do seu espaço e respeito e já socializando com outras crianças”.

Mesmo assim, a psicopedagoda enfatiza que atenção e carinho de mãe são insubstituíveis. “É muito melhor a mãe dar ao filho 1h por dia do seu tempo, mas é uma 1h bem trabalhada ao lado do filho, contando histórias, conversando, brincando e olhando o rosto da criança do que simplesmente deixa-la ‘largada’ em casa”, afirma Ivete.

A confiança entre a família e a escola começa a partir do momento que a própria escola intende que esse espaço de convívio é uma extensão da casa da criança. “Por exemplo, aqui no Educandário nós somos uma escola de ‘portas aberta’. Se a mãe, o pai ou responsável está aqui por perto e quiser vir à escola e dar um abraço no seu filho, ele pode vir no momento que desejar”, fala Ivete. Ainda de acordo com a psicopedagoda, isso não é possível em muitas outras escolas, pois elas alegam que essa visita inesperada pode atrapalhar a rotina da criança.

“Eu penso que mãe e pai nunca atrapalham em nada. E as crianças até sentem confiança. Imagina na cabeça deles: ‘poxa, que legal estou aqui com os meus amiguinhos e os meus pais vieram aqui!’. Alguns até dão uma choradinha, pois a mãe vem e sai, mas ela vai voltar de novo para busca-lo, e um tempinho depois ele já está feliz brincando com os colegas”, finaliza Ivete.

*IVETE BARROS é psicopedagoga e diretora do Educandário Jardim das Goiabeiras, em Cuiabá.

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