Há três décadas, Tony Cavallaro, de 64 anos, mantinha Albert, um jacaré de 3,3 metros e 350 kg em sua casa, onde construiu uma piscina com uma cascata, rampa, aquecimento no piso, sistema de filtro subterrâneo e decoração para imitir o ambiente onde muitos animais da mesma espécie vivem no estado americano da Flórida.
Cavallaro comprou o jacaré ainda filhote em uma exibição de répteis em Columbus, Ohio, em 1990, mas já acumulava animais como lagartixas, camaleões e cobras desde o final dos anos 1980. Na época, ele adquiriu uma licença do Departamento de Conservação Ambiental para manter o animal sob fins educacionais, já que costumava levar Albert a exibições de répteis em faculdades, centros comunitários e parques de diversões, onde ensinava o público sobre eles.
Contudo, a licença expirou em 2021. Cavallaro afirmou ao jornal The Washington Post que solicitou uma nova autorização para manter o animal, mas que precisaria pagar 18 mil dólares para montar uma grade em quintal, além de taxas de renovação.
Em declaração ao veículo, o Departamento de Conservação Ambiental afirmou que Cavallaro autorizou, de forma ilegal, que outras pessoas tocassem em Albert. A agência diz que permitir o contato de outras pessoas com o animal é "proibido e motivo para revogação da licença e realocação". O jacaré foi levado a um "cuidador licenciado".
Já o homem argumenta que apenas permitiu que amigos posassem para fotos ao lado de Albert. Ele disse ao The Washington Post que está lutando para ter o animal de volta e fará as mudanças necessárias para manter o jacaré.
"Sinto tanta falta dele. Não consigo nem explicar", disse Cavallaro, que chama o animal de "bebê" e chegou a incluí-lo em seu testamento, no qual pede para que Albert seja levado para uma reserva de animais em Fort Myers, na Flórida. Uma petição iniciada por uma amiga de Cavallaro pedindo a devolução do jacaré já tem mais de 157 mil assinaturas.
(Com Agência Estado)
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